O YouTube vai pagar até US$ 10 mil (cerca de R$ 52 mil) por mês para criadores de conteúdo que fizerem vídeos para o Shorts, a ferramenta de clipes curtos da plataforma, que imita o TikTok. O pagamento faz parte de um fundo de US$ 100 milhões
que o YouTube pretende gastar para incentivar as pessoas a usarem a nova ferramenta.
O pagamento será feito para vídeos populares, e o valor varia a cada mês. Isso porque a popularidade de um clipe vai depender de quantas pessoas estão assistindo e produzindo Shorts naquele mês. Por enquanto, os pagamentos só serão feitos em 10 regiões do mundo, incluindo o Brasil.
Uma das regras para ganhar dinheiro com o YouTube Shorts é produzir vídeos originais. Clipes marcados com os símbolos do TikTok e do Instagram Reels não poderão ser monetizados.
Diferentemente da monetização padrão do YouTube, o dinheiro ganho no Shorts depende exclusivamente da popularidade de um vídeo, e não tem relação com os anúncios exibidos nele - já que nem todos os vídeos têm anúncios, justamente por serem curtos.
De acordo com Neal Mohan, diretor de produtos do YouTube, esse fundo será eventualmente substituído por um "programa de monetização escalável de longo prazo". "O fundo é uma forma de começar a descobrir como a monetização vai funcionar", disse ele ao Decoder.