A Xiaomi anunciou nesta terça-feira (17) cinco novas lojas físicas no Brasil. Ainda este ano, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador irão receber lojas da empresa chinesa de eletrônicos. Até o momento, a marca tinha apenas duas unidades físicas no país, ambas na capital paulista.
O primeiro lançamento será no Rio de Janeiro, onde duas lojas serão inauguradas. Uma delas abre no dia 9 de setembro no Barra Shopping, e outra abre no dia 18 de novembro no Park Jacarepaguá.
Em Curitiba, o lançamento acontece em setembro (ainda sem data específica) no Park Shopping Barigui. São Paulo receberá sua terceira loja física da Xiaomi em outubro (ainda sem data específica) no Morumbi Shopping. Por fim, Salvador recebe a última loja da companhia, ainda sem data ou mês.
Além das lojas físicas, a Xiaomi também está apostando nas chamadas "store in store", que são pequenas lojas da marca dentro de unidades da Fast Shop. Nesse caso, a lista de cidades ainda não foi divulgada, mas a primeira cidade a receber a novidade será Campinas (SP), no Shopping Dom Pedro, no próximo sábado (21).
Por conta da pandemia de Covid-19, a Xiaomi anunciou que, durante as inaugurações, as lojas físicas trabalharão com agendamento de clientes, fluxo padrão dentro das lojas respeitando o distanciamento e orientação para que os consumidores utilizem máscaras mais eficazes para conter a disseminação do novo coronavírus (Sars-Cov-2). "A gente não vai fazer festa de inauguração. Esse formato vai funcionar pelo menos por quatro dias", diz Luciano Barbosa, head da Xiaomi no Brasil.
A Xiaomi está presente no Brasil há dois anos e, mesmo com a expansão das vendas de eletrônicos pela internet, acredita que as lojas físicas fazem sentido para o público nacional. "O brasileiro gosta de sentir o produto", afirma Luciano.
O executivo também acredita que as lojas físicas podem aproximar o público dos dispositivos do ecossistema Xiaomi, que vão além dos smartphones. "As lojas são o principal canal para a gente conseguir comunicar isso. É na loja que os clientes entendem os dispositivos do ecossistema. São coisas que a gente consegue mostrar com mais facilidade dentro de uma Xiaomi Store", analisa.
Nas lojas de São Paulo, Luciano afirma que, em termos financeiros, o lucro com smartphones representa 50%, deixando 50% para os demais produtos. "Como os produtos de ecossistema são mais baratos, eu vendo muito mais ecossistema, em unidades, do que smartphones. Este é um número ideal de se trabalhar, e não acontece no varejo ainda (fora das lojas oficiais)".