Mesmo suspendo, presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo em seu canal do YouTube
Reprodução: iG Minas Gerais
Mesmo suspendo, presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo em seu canal do YouTube

Um dia após ser suspenso do YouTube e ser impedido de publicar conteúdos na plataforma durante uma semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a publicar um vídeo em seu canal.

Ontem, o  YouTube removeu da plataforma uma live em que Bolsonaro associava de forma mentirosa a vacina contra a Covid-19 a casos de Aids . Como punição, o canal do presidente ficaria suspenso, e ele não poderia postar novos vídeos ou transmissões ao vivo por sete dias.

No entanto, na manhã desta terça-feira (26), foi divulgado no canal de Bolsonaro um vídeo institulado “Ceará: anúncio do início das obras do Ramal do Salgado. + de 4,7 milhões de pessoas em 54 municípios”. O conteúdo mostra ações do Ministério do Desenvolvimento Regional no Nordeste.

Pelo Twitter, o perfil oficial do YouTube disse que o conteúdo em questão foi enviado à plataforma antes da suspensão e publicado apenas hoje.



Regras

Esta não foi a primeira vez que Jair Bolsonaro viola as diretrizes do YouTube com informações falsas sobre a Covid-19. Em julho, o presidente já havia recebido um alerta da plataforma por descumprir as regras. 

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Por conta disso, com a mentira sobre a vacina contra a Covid-19 e a Aids, ele recebeu o primeiro aviso, que leva à suspensão do canal por uma semana. Caso volte a violar as diretrizes dentro de 90 dias, receberá um novo aviso, e a punição será em dobro: duas semanas sem poder publicar.

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Se receber três avisos em um prazo de 90 dias, o canal será removido permanentemente do YouTube.

YouTube não foi o único

O Facebook também derrubou a última live de Bolsonaro . O conteúdo não está mais disponível nas contas do presidente na rede social e no Instagram, que pertece ao mesmo grupo.

"Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas", informou um porta-voz da empresa.

Relatório da CPI pede afastamento de 'todas as redes sociais'

O relatório final da CPI da Covid cita essa live do presidente Jair Bolsonaro, em que ele associa vacinas contra Covid-19 ao desenvolvimento da Aids, para pedir o seu afastamento de "todas as redes sociais" . No texto, o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), diz que a medida é necessária "para a proteção da população brasileira".

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