No início do mês, a Netflix lançou o documentário "O Golpista do Tinder", que rapidamente se tornou bastante popular. A obra conta a história de um homem que criou uma identidade falsa para conquistar mulheres na internet e roubar dinheiro delas.
No caso da história contada no documentário, golpes milionários foram aplicados nas vítimas. Na vida real, além de fraudes nessa magnitude, é comum encontrar golpistas no Tinder: uma pesquisa revela que 46% dos usuários de apps de namoro já deram 'match' com fraudadores.
A seguir, o perito cibernético Wanderson Castilho, CEO da Enetsec, dá dicas simples de como não cair em golpes no Tinder e em outros aplicativos de relacionamento.
Wanderson explica que os golpistas sempre tentam ser o mais atraente possível, com fotos bonitas e mostrando "ostentação no nível máximo".
Outra dica é manter a conversa no Tinder por bastante tempo antes de passar seu telefone, WhatsApp ou outros contatos. Antes de passar qualquer dado pessoal, é importante ter confiança na pessoa que está do outro lado da tela, tendo certeza de que ela é, de fato, quem diz ser.
De acordo com Wanderson, é comum que os criminosos adaptem seu discurso de acordo com os gostos da vítima. Isso significa que perguntas que parecem inofensivas, como "qual o seu homem ideal?", podem revelar informações importantes da vítima, que serão usadas para arquitetar o golpe.
Se a pessoa evita mandar fotos ou fazer chamadas de vídeo, é possível que ela não seja quem diz ser. Por isso, desconfie.
Evite passar informações pessoais até ter confiança na pessoa e cheque as informações que ela passar para você. Também desconfie de histórias mirabolantes, sobretudo aquelas que exigem ajuda financeira.