Monark proibido no YouTube
Depois de defender a criação de um partido nazista no Brasil, Monark está proibido de criar novos canais no YouTube. De acordo com a plataforma, ele violou "políticas de responsabilidade do criador de conteúdo".
Plataforma de streaming também tem políticas contra discurso de ódio
Depois de defender a criação de um partido nazista no Brasil, Monark está proibido de criar novos canais no YouTube. De acordo com a plataforma, ele violou "políticas de responsabilidade do criador de conteúdo".
Depois da proibição, muitos internautas foram ao Twitter para falar para Monark migrar seus vídeos para a Twitch. Mas será que seu discurso de ódio seria bem-vindo na plataforma de streaming? A resposta mais breve é "não".
Monark já tem um canal na Twitch, onde não publica vídeos há oito anos e não realiza transmissões ao vivo há dois. Se Monark voltasse a publicar ativamente na plataforma e fizesse um comentário criminoso como o que fez a respeito do nazismo, ele provavelmente seria banido.
A Twitch sempre teve regras que proíbem conteúdos "abusivos, ameaçadores, ilegais e questionáveis" o que já poderia fazer com que os conteúdos de Monark fossem banidos. No final de 2020, porém, a plataforma se tornou ainda mais rígida contra discurso de ódio.
Na ocasião, a Twitch instituiu regras específicas contra discursos que contenham ódio baseado na identidade, incluindo raça e religião, como é o caso do discurso nazista. Além disso, a empresa proíbe especificamente "postar, enviar ou compartilhar imagens ou símbolos de ódio, incluindo símbolos de grupos de ódio estabelecidos e imagens relacionadas ao nazismo".
Monark tem se defendido dizendo que não teve a intenção de ofender judeus com suas falas. Nas regras da Twitch, porém, conteúdos de ódio são proibidos "independentemente de terem a intenção de serem odiosos", o que mostra que as falas de Monark provavelmente não serviriam para salvá-lo das regras da plataforma.
Apesar das políticas, recentemente a Twitch passou por uma polêmica ao permitir que bots espalhassem conteúdos odiosos e de assédio na plataforma. Depois disso, a empresa baniu 15 milhões de contas automatizadas deste tipo.