Google Maps fora da Ucrânia
Logo depois da invasão da Rússia à Ucrânia, Google e Apple desativaram recursos importantes de seus aplicativos de mapa na Ucrânia. Esta, porém, não é a primeira vez que as gigantes se envolvem em brigas geopolíticas.
Logo depois da invasão da Rússia à Ucrânia, Google e Apple desativaram recursos importantes de seus aplicativos de mapa na Ucrânia. Esta, porém, não é a primeira vez que as gigantes se envolvem em brigas geopolíticas.
Google e Apple desativaram recursos relacionados a dados de tráfego em tempo real. A preocupação era de que as informações ao vivo de quais ruas e locais estavam mais cheios poderiam criar riscos de segurança aos cidadãos ucranianos.
Esse é um exemplo de como as gigantes de tecnologia não conseguem fugir de assuntos geopolíticos quando o assunto são os mapas digitais. No passado, Google e Apple já se envolveram em outras questões.
O Google Maps já foi o centro de polêmicas em diversos momentos, como quando se referiu a Taiwan como uma "província da China" ou quando reconheceu controversamente a Crimeia como um território russo após uma invasão decretada por Vladimir Putin. Polêmicas envolvendo a faixa de Gaza, que tem as imagens borradas, e o Estado da Palestina, que não aparece com esse nome, também já aconteceram.
Depois de muitas polêmicas, atualmente Google e Apple optaram por seguir a percepção local sobre áreas polêmicas. Um exemplo é o Paquistão e a Índia: dependendo de onde o usuário estiver, ele vai encontrar fronteiras diferentes com base nas visões regionais da disputa.