O Galaxy S9 foi um dos principais celulares Android de 2018. Mas nem tudo é para sempre: a Samsung encerrou o suporte ao smartphone lançado no Brasil há quatro anos com Snapdragon 845 e o primeiro da linha a ter um modelo com câmera dupla. Com a mudança, o celular deixa de receber atualizações de segurança da fabricante.
A descoberta foi feita pelo Droid-Life nesta segunda-feira (4). O site especializado reportou que a Samsung removeu tanto o Galaxy S9 quanto o Galaxy S9+ da lista de dispositivos que ainda têm direito a receber patches de segurança.
O encerramento do suporte acontece quatro anos após a estreia da dupla. A Samsung apresentou os dois celulares ao mesmo tempo na MWC 2018. Na época, a edição Plus chamou a atenção por ser o primeiro da linha Galaxy S com câmera dupla, depois que o Galaxy Note 8 foi revelado em meados de 2017 com dois sensores.
A geração também foi um marco para os brasileiros. Afinal, diferentemente do que aconteceu no ano anterior e nos anos seguintes até 2021, a dupla desembarcou no Brasil com o processador Snapdragon 845. Na Europa e em outras regiões, o celular chegou às lojas com o Exynos 9810.
Quatro anos depois, a Samsung começou a colocar os pregos nos caixões dos dois celulares. Nesta semana, a Samsung retirou os dois modelos do calendário de atualizações de segurança. A remoção aconteceu depois que a Samsung prolongou o intervalo dos updates do ciclo trimestral para o ciclo semestral, com dois pacotes de correção por ano.
Depois da Apple, Samsung é quem mais atualiza
Mesmo assim, não dá para negar que a Samsung vem fazendo um bom trabalho neste campo. Peguemos concorrentes, como a Motorola, que lançou celulares no Brasil com Android 11 em 2022. Além disso, o Android 12, cuja versão final foi liberada em outubro, até agora é mais promessa do que realidade nos celulares da marca.
A Samsung também vêm expandindo as atualizações nos modelos mais recentes. Primeiro, em 2020, a fabricante disse que atualizaria celulares e tablets elegíveis por três anos com mais quatro anos de correções de segurança. Agora, o prazo subiu para quatro versões do Android e cinco anos de atualizações complementares.
Claro, ainda não bate a Apple. No ano passado, por exemplo, a marca liberou o iOS 15 ao iPhone 6S e iPhone 6S, dois celulares que foram revelados em 2015. Todavia, é interessante ver que a concorrência tem se movimentado para combater uma das maiores vantagens do iOS e do iPadOS.