A Samsung é a marca preferida pela maioria da população brasileira das classes C e D, revela uma pesquisa realizada pela Go2Mob e pela FirstCom. De acordo com o levantamento, 30,7% desta população trocou de smartphone nos últimos 12 meses. Destes, a marca mais comprada foi a Samsung:
- Samsung - 51,5%
- Motorola - 19,5%
- Xiaomi - 9,6%
- Apple - 6,4%
- Multilaser - 5,3%
- Sony e Nokia - 0,8%
A pesquisa também mostra que 41,3% dos entrevistados que compraram um novo celular pagaram menos de R$ 1 mil, enquanto 38,6% pagaram entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. A faixa entre R$ 2 mil e R$ 3 mil foi a escolhida por 10,2% dos brasileiros das classes C e D; 5,9% compraram celulares entre R$ 3 mil e R$ 4 mil; 2,4% entre R$ 4 mil e R$ 5 mil; e 1,6% acima de R$ 5 mil.
"O levantamento mostrou que mesmo em um cenário de dificuldade econômica e com uma renda familiar baixa, um terço dos brasileiros investiu entre mil e dois mil reais na troca do celular nos últimos 12 meses, durante a pandemia, provavelmente porque o aparelho se tornou uma ferramenta de trabalho para os que buscaram reforçar o orçamento fazendo trabalhos autônomos ou pequenos negócios", analisa Luis Claudio Allan, CEO FirstCom Comunicação.
A análise de Luis não vem desamparada. De acordo com a pesquisa, 36,8% dos brasileiros das classes C e D utilizam o celular principalmente para trabalhar. "Com o agravamento da crise durante a pandemia e consequente aumento do desemprego, muitas pessoas que não conseguiram se recolocar no mercado formal de trabalho passaram a atuar como entregadores e motoristas de aplicativos. Muitos começaram a empreender vendendo doces, salgados e outros tipos de alimentos", comenta Alexandre Ramalho, CEO da Go2Mob.
"Em todas essas atividades, o uso do celular é fundamental para o contato com o cliente. Nesse cenário, a facilidade no pagamento em várias parcelas facilitou a aquisição de novos smartphones por este público", continua.
Além de trabalhar, o público analisado pela pesquisa também usa os smartphones para ligações de voz (23,1%), trocar mensagens de texto (13,2%), fazer compras (6,6%), acessar as redes sociais (5,5%) e utilizar jogos (2,7%).