A Netflix anunciou, em comunicado oficial, que irá começar a taxar aqueles que compartilham a mesma senha entre pessoas que não moram na mesma casa a partir do próximo ano.
De acordo com a empresa, 2023 será o ano em que a gigante deve focar em "fazer dinheiro". Com isso, o serviço de streaming agora contará com publicidade dentro do seu catálogo e a implementação do "Membro Extra", medida pela qual o cliente deve pagar por aqueles que não moram na mesma casa mas utilizam da mesma conta.
Para facilitar a transição, as políticas novas da empresa também incluem um novo plano sobre atualização de transferência de perfil entre assinaturas, na qual a Netflix facilita a criação de novas contas para aqueles que estavam em serviços compartilhados.
O plano já foi testado em diversos países como Peru, Chile e Costa Rica. Após o período de teste, a mudança deve chegar para todas as nações em que a empresa atua em menos de três meses. Ainda não se sabe o valor traduzido em reais, porém em outros países o valor se encontra entre US$ 2,12 (R$ 11 reais) e US$ 3 (R$ 15) por usuário.
A Netflix passou por uma recente perda de clientes, com aproximadamente 1 milhão de usuários deixando a plataforma no primeiro semestre de 2022. Com o anúncio das novas medidas, a plataforma também divulgou o acréscimo de 2,4 milhões de novos assinantes no último trimestre, e iniciou seus planos de monetização de compartilhamento de contas para todos os países em que a empresa atua.
Entre as novas medidas adotadas pelo serviço de streaming estão a criação de um plano com anúncios no Brasil por R$ 18,90, 27% mais barato do que o plano simples antigo. Contudo, a nova opção vem sem a permissão de download de títulos e algumas restrições sobre filmes e séries.