Musk avalia cobrar assinatura para acesso ao Twitter

Twitter Blue já vinha sendo desenhado antes da compra da rede social, mas pode ganhar mais força na gestão de Musk

Elon Musk deve investir em novo Twitter Blue
Foto: Felipe Freitas
Elon Musk deve investir em novo Twitter Blue

A frente do Twitter a pouco mais de uma semana, a gestão do bilionário  Elon Musk já está cercada de polêmicas. Após demissão em massa da equipe e suspensão de contas por imitação, o novo CEO da rede social agora avalias impor um "paywall"no site, ou seja, fazer com que seja necessária a assinatura para acessar a página. A informação é do portal The Verge.  

A ideia por trás da medida é impulsionar o Twitter Blue, serviço que começou a ser desenhado antes mesmo da rede social ser comprada pelo sul-africano. Funcionários da empresa, no entanto, dizem que a medida pode fazer a rede social perder dinheiro. 

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Ainda sem data, o lançamento do primeiro projeto de assinatura de Musk, uma nova versão da assinatura do Twitter Blue que permitirá a qualquer pessoa obter um crachá de verificação, tem gerado incomodo nos internautas, mesmo assim, Musk não recua da ideia dos "oito dólares para todos". 

A empresa se preparava para lançar o projeto no último sábado, mas adiou para evitar o surgimento de várias contas verificadas em meio às eleições nos Estados Unidos, temendo avanço de notícias falsas. 

A versão atual tem pouco mais de 100 mil assinantes, segundo a revista Plataformer. O Twitter Blue é uma assinatura mensal que dá aos usuários mais engajados do Twitter acesso exclusivo a recursos premium que permitem personalizar sua experiência com o Twitter.

A nova versão será 37,5% mais cara.

Twitter Blue já está disponível nos EUA, no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia. Nessas regiões, o Twitter Blue está disponível para compra no aplicativo no Twitter para iOS e Android ou no twitter.com por meio do parceiro de pagamentos Stripe. 

Enquanto o plano segue apenas no papel, Musk luta para recontratar parte do staff demitido, já que foram mandados embora profissionais vitais para implementar as mudanças desejadas pelo bilionário. 

Os empregados tiveram que escrever uma carta contando o motivo que deveria mantê-los na empresa. Para muitos, não foi suficiente e o bilionário defenestrou até grávidas e funcionários com câncer.