Após longas disputas judiciais, o empresário Elon Musk comprou o Twitter e tornou-se CEO da rede social. Porém, em menos de um mês, o bilionário causou revoltas dentro dos escritórios da plataforma após demitir uma grande parte de sua equipe e fazer alterações nos termos e funções originais do Twitter, o público começou a rejeitar o novo CEO.
Mais recentemente, a plataforma de Musk apresentou instabilidades após ultimato do bilionário sobre sua equipe, que planejou uma demissão em massa decorrente das mudanças planejadas pelo empresário e CEO da Tesla.
Assim, entra a nova rede social indiana chamada Koo . Lançada em 2020, a plataforma também tem um símbolo com um pássaro e funciona de maneira similar ao Twitter. Antes das polêmicas desta semana sobre o Twitter, a rede social indiana já havia anunciado na última quarta-feira (16) que se tornou o segundo maior microblog do mundo, com 50 milhões de usuários.
Diversas celebridades tomaram suas redes sociais para anunciar que iriam migrar para a nova plataforma. Outros, no entanto, utilizaram do humor para falar sobre a troca de público.
Como funciona o Koo?
Com as mesmas funções de micro-blog, o Koo tem características similares ao Twitter, porém com algumas diferenças. Os textos da plataforma indiana podem chegar até 500 caracteres, e estão disponíveis para iOS e Android.
Até o momento, não há uma versão em português do Koo. Para se cadastrar, basta utilizar sua conta Google, email ou número de celular e criar um nome de usuário, que pode ser alterado depois.
A migração do Twitter para a plataforma parece ser assunto sério dentro da empresa. A co-fundadora do Koo afirmou que, logo, a rede social deve criar uma nova maneira de transferir os tweets antigos para a plataforma indiana.
A plataforma também permite o compartilhamento de conteúdo por Whatsapp e Facebook com maior eficiência.
LIberdade de expressão
Mesmo antes de se popularizar por fora do seu país de origem, a rede social já entrou em polêmicas. De acordo com a BBC, o Koo já registrou uma movimentação em massa de diversos membros do governo Modi e celebridades de extrema-direita. Embora tenha diretrizes que proíbam o discurso de ódio, a moderação da plataforma ainda é uma dificuldade para a empresa, que hoje conta com 200 funcionários.
Sobre a liberdade de expressão dento da plataforma, a cofundadora do Koo disse em seu Twitter que "A liberdade de expressão para a população não inglesa (80% do mundo) continua sendo um desafio e Koo continuará a tornar a expressão aberta mais inclusiva em todos os idiomas e culturas! Todos precisam ter voz!"