Elon Musk acusou a Apple de ameaçar retirar o Twitter da App Store. De acordo com o bilionário, a empresa não disse o motivo pelo qual retiraria a rede social da loja oficial de aplicativos do iOS.
Musk também afirmou, através de sua conta no Twitter, que a Apple "praticamente parou de anunciar no Twitter", sem mostrar mais informações.
As falas revelam a tensão entre as duas gigantes de tecnologia. Depois de Musk comprar o Twitter e devolver a conta do ex-presidente Donald Trump, o chefe da App Store, Phil Schiller, excluiu sua conta na rede social.
Antes disso, Musk já havia criticado a taxa de 30% cobrada pela Apple em transações realizadas em aplicativos da App Store. Neste mês, em entrevista à CBS News, o CEO da Apple, Tim Cook, disse que contava com o Twitter para manter a moderação de conteúdo na rede social.
Desde que assumiu o comando da plataforma, porém, Musk vem flexibilizando essa moderação, devolvendo contas banidas, como a de Trump, e prometendo ampliar os limites do que é proibido na rede social, o que poderia aumentar a disseminação de desinformação e discurso de ódio.
Tanto App Store quanto Google Play Store têm regras para aprovar aplicativos que envolvem exigências relacionadas à remoção de conteúdo que incita a violência.
A reportagem entrou em contato com a Apple, que preferiu não comentar o assunto.