Em uma enquete realizada no seu próprio perfil, mais de 17 milhões de pessoas votaram a favor da renúncia de Elon Musk como presidente-executivo do Twitter. De acordo com a votação, 57% dos usuários deseja que ele volte a ser apenas um usuário da plataforma.
Ele disse que seguiria a decisão da maioria, mas ressaltou que não há "ninguém quer o cargo de quem pode realmente manter o Twitter vivo". “Não há sucessor”, disse ele na rede social.
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O pleito teve 17.502.391 votos chegou ao fim pouco depois das 8h20 (horário de Brasília) desta segunda-feira (19).
Musk tem usado o recurso das enquetes para decidir os rumos da plataforma. Na última semana, os usuários decidiram pela volta de jornalistas banidos por divulgar a localização do jato do bilionário.
Por meio de uma enquete a conta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também foi reestabelecida.
No domingo, Musk baniu todos os links para outras redes sociais, incluindo Mastodon, Instagram, Facebook e até mesmo plataformas menores como Nostr, usado pelo fundador do Twitter, Jack Dorsey, e Linktree, uma ferramenta de criação de página inicial preferida por influenciadores.
Essa proibição foi anulada no final do dia, após uma votação no Twitter da conta do Twitter Safety, com Musk dizendo que “daqui para frente, haverá uma votação para grandes mudanças nas políticas. Me desculpe. Não vai acontecer de novo. Mas a mudança foi a gota d'água para alguns. Paul Graham, um capitalista de risco anglo-americano que apenas um mês antes havia apoiado Musk, dizendo: “É notável quantas pessoas que nunca dirigiram qualquer tipo de empresa pensam que sabem como administrar uma empresa de tecnologia melhor do que alguém que dirige Tesla e EspaçoX.”
Graham também declarou a mudança como "a gota d'água" e disse aos usuários que eles poderiam encontrar um link para seu perfil do Mastodon em seu site pessoal. Sua conta foi suspensa pelo post.
Musk está à frente da rede social a pouco mais de 50 dias após a compra do Twitter por US$ 44 bilhões. Desde então, ele acumula polêmicas que vão de demissão em massa até calote no aluguel dos escritórios.