A Microsoft é mais uma empresa de tecnologia a anunciar uma demissão em massa. Em um comunicado divulgado no site da empresa, Satya Nadella informou que a Microsoft demitirá 10.000 funcionários nas próximas semanas. As primeiras notificações serão envidas nesta quarta-feira (18) e todo o processo de demissão será finalizado em março.
No comunicado, Nadella informa que o cenário mundial, na qual empresas estão sofrendo com recessões em diferentes partes do globo ou se antecipando a quedas de crescimento, aliado aos novos hábitos de consumo de eletrônicos pós-pandemia, levou a Microsoft a tomar essa decisão. Desse modo, apenas Google e Apple não realizaram demissões em massa (ainda?) nos últimos 12 meses.
Layoff é o segundo maior da Microsoft — com gostinho de primeiro
Como lembrou o The Verge, o "passaralho" na Microsoft é o segundo maior da história da empresa. Porém, se levarmos em conta que a demissão em massa de 18.000 funcionários teve 12.500 empregados da divisão de smartphones comprada da Nokia, este caso se torna o maior layoff "puro" da Microsoft.
Ontem, dia 17, começaram a circular os primeiros rumores de que a Microsoft realizaria uma demissão em massa. Agora, confirmado o fato, fica também explicado como esse processo será realizado. A ideia da Big Tech é comunicar os primeiros demitidos nessa quarta, finalizando o layoff dos 10.000 em março, junto do fim do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023.
Os números de demitidos equivalem à 5% do quadro de funcionários da Microsoft. Nadella não informa quais regiões serão atingidas, todavia, podemos esperar que o impacto será global. Uma empresa do tamanho da Microsoft não deixaria alguns países ilesos — e o comunicado sugere isso quando cita a recessão em escala mundial e fala que a Microsoft seguirá.
Contratações seguirão em áreas estratégicas
Apesar de demitir 10.000 funcionários, a Microsoft não suspenderá as contratações. Nadella explica no comunicado que a empresa continuará contratando em áreas estratégicas, nas quais a Microsoft enxerga como fundamentais para o lançamento de novos produtos, como desenvolvimento de inteligências artificiais — um foco adotado por quase todas as big techs.