Mark Zuckerberg é principal alvo de ação contra a Meta
Reprodução/Meta
Mark Zuckerberg é principal alvo de ação contra a Meta

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, está sendo processada por um grupo de acionistas por não fazer o suficiente para conter organizações que usam as plataformas para executar tráfico de pessoas e outros crimes.

A ação, aberta em um tribunal de Delaware, nos Estados Unidos, pede que o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, alguns executivos e membros do Conselho de Administração sejam pessoalmente responsabilizados, tendo que instituir reformas na Meta e pagar indenizações.

"Na última década, os aplicativos da Meta ajudaram, respaldaram e facilitaram o trabalho dos criminosos responsáveis por proxenetismo, tráfico de pessoas e crimes contra menores de idade que ocorrem em larga escala nas plataformas", alega a denúncia.

O grupo de acionistas ainda afirma ter "provas substanciais" que mostram que o Conselho de Administração "fechou os olhos" para os crimes cometidos nas plataformas da Meta, "apesar de ter conhecimento desse fenômeno em plena expansão".

Segundo a ação, o Conselho "falhou em explicar como tenta erradicar o problema" e, portanto, "decidiu, conscientemente, permitir que as plataformas da Meta promovam e facilitem" os crimes apontados.

O principal alvo do processo é o próprio Zuckerberg. À AFP, o porta-voz da Meta, Andy Stone, disse que a empresa "proíbe claramente a exploração de seres humanos e a exploração sexual de crianças", e que as denúncias não refletem "os esforços" da empresa "para combater esse tipo de atividade".

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