Adam Mosseri, CEO do Instagram e responsável pelo lançamento do novo app, declarou que o Threads não tem a intenção de impulsionar notícias ou conteúdos políticos. Essa decisão reflete a necessidade de se destacar em um cenário com o surgimento de várias redes sociais, incluindo o Facebook e o próprio Twitter.
"Do ponto de vista de uma plataforma, qualquer engajamento incremental que esses materiais possam trazer não vale o escrutínio, negatividade ou riscos de integridade que vêm junto com esses conteúdos", declarou o executivo. O posicionamento acompanha o que a Meta vem aplicando em todas as suas redes sociais.
A nova rede social é associada ao Instagram, importando perfil e seguidores. Não é possível criar uma conta no Threads sem possuir uma conta no Instagram.
"A meta não é substituir o Twitter. A meta é criar uma praça pública para comunidades no Instagram que nunca abraçaram o Twitter e para as comunidades no Twitter (e outras plataformas) que estão interessadas em um lugar menos raivoso para as conversações, mas não todas do Twitter", defendeu o CEO.
Elon Musk ameaçou processar a Meta por roubo de propriedade intelectual. O Twitter acusa a rival de ter contratado ex-funcionários da empresa que sabiam de informações confidenciais que ajudaram na criação do Threads. A Meta nega as acusações.
O Threads alcançou a marca de cem milhões de usuários em menos de cinco dias, segundo dados de sites de rastreamento de dados. Com isso, tornou-se o aplicativo de consumidor que mais cresce no planeta, superando o ChatGPT. O serviço de dados online Quiver Quantitative informou que o aplicativo ultrapassou 100 milhões de usuários às 07:00 GMT de hoje, dia 10.
Entre o seu lançamento, na última quarta-feira (5), e este domingo (9), o app ficou em primeiro lugar e é o aplicativo mais baixado no Brasil nos últimos dias, considerando as lojas de aplicativos Google Play Store, do Android, e App Store, do iOS.