A Disney é uma empresa multinacional de mídia sediada nos Estados Unidos e responsável por produzir alguns dos principais desenhos que fizeram - e ainda fazem - parte da infância de diversas gerações.
Reprodução: Flipar
A Disney é uma empresa multinacional de mídia sediada nos Estados Unidos e responsável por produzir alguns dos principais desenhos que fizeram - e ainda fazem - parte da infância de diversas gerações.

Disney divulgou nesta quarta-feira (9) que registrou prejuízo de US$ 460 milhões de abril a junho de 2023. No mesmo período do ano passado, a empresa havia tido lucro de US$ 1,4 bilhão. Com isso, anunciou que vai reajustar os preços de seus pacotes de streaming em até 27%. 

O Disney+ sem anúncios vai subir de US$ 11 para US$ 14 nos EUA a partir de 12 de outubro. Além disso, o combo Disney+/Hulu/ESPN+ vai subir de US$ 20 para US$ 25.

Os pacotes com anúncios, no entanto, não sofrerão aumento. 

Esta é a segunda vez que a empresa sobre o preço do streaming em mais de 20% num período de menos de um ano. 

O CEO do grupo Disney, Bob Iger, disse ainda que irá restringir o compartilhamento de senhas, semelhante ao que fez a Netflix. 

Do total do prejuízo da empresa, US$ 512 milhões foram graças ao serviço de streming.

“Avançando, acredito que três negócios impulsionarão o maior crescimento e criação de valor nos próximos cinco anos”, disse o CEO Bob Iger na teleconferência de resultados da empresa. “Eles são nossos estúdios de cinema, nossos negócios de parques e streaming, todos indissociavelmente ligados às nossas marcas e franquias.”

Filmes patinam

Iger disse na quarta-feira que a empresa buscará melhorar a qualidade de seus filmes de estúdio, bem como reduzir o número de títulos lançados e o custo por título.

A fala vêm enquanto a Disney luta para ganhar força com o público nas bilheterias globais nos últimos meses. Enquanto “Avatar: O Caminho da Água” e “Guardiões da Galáxia: Vol. 3″ geraram mais de US$ 3 bilhões globalmente, outros filmes não tiveram o desempenho esperado.

“Elemental”, da Pixar, que custou cerca de US$ 200 milhões para ser produzido, sem incluir os custos de marketing, estagnou nas bilheterias, gerando US$ 423 milhões globalmente. Da mesma forma, "Indiana Jones e o mostrador do destino" custou cerca de US$ 300 milhões para ser produzido, sem incluir os custos de marketing, e arrecadou apenas US$ 369 milhões em todo o mundo.

“O desempenho de alguns de nossos filmes recentes definitivamente foi decepcionante, e não levamos isso a sério”, disse Iger. “Como seria de esperar, estamos focados em melhorar a qualidade dos filmes que lançamos. É algo em que estou trabalhando em estreita colaboração com o estúdio.”

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