iPhone 15 é mais caro no Brasil
Divulgação/Apple
iPhone 15 é mais caro no Brasil

iPhone 15  que será vendido no Brasil é o segundo mais caro do mundo, de acordo com um levantamento do site especializado Nukeni. Em  todos os modelos (padrão, Plus, Pro e Pro Max) e em todas as versões, o país perde apenas para a Turquia, que tem os iPhones mais caros do mundo.

Lançado nesta terça-feira (12), o iPhone 15 custa ao menos R$ 7.299 no Brasil em sua versão mais básica, com 128 GB de armazenamento. Já a versão mais cara, o iPhone 15 Pro Max com 1 TB, sai por R$ 13.999.

Mundo afora, os valores são bastante diferentes. Na China, que tem o iPhone 15 mais barato do mundo, a versão de 128 GB é comercializada oficialmente pela Apple pelo equivalente a R$ 4.076 (em conversão direta), o que representa pouco mais da metade (55%) do preço praticado no Brasil.

Já o iPhone 15 Pro Max com 1 TB mais barato do mundo está nos Estados Unidos, onde custa o equivalente a R$ 7.911. Mais uma vez, o valor representa pouco mais que a metade (56%) do praticado no Brasil.

Compensa importar o iPhone 15?

Diante dessa diferença, muitos consumidores ficam na dúvida sobre se compensa importar os novos iPhones. Fazendo uma conta básica, o dinheiro gasto em um iPhone 15 Pro Max com 1 TB no Brasil é suficiente para comprar o modelo nos Estados Unidos, pagar passagem de ida e volta de São Paulo a Miami e ainda sobra quase R$ 4 mil.

Apesar da proposta tentadora, ainda é preciso colocar outro item nessa conta: o imposto. Para quem viaja aos Estados Unidos, é cobrada uma taxa nas compras, que varia de estado para estado.

Se a compra for feita com cartão, ainda é necessário considerar o IOF, de 5,38%. Além disso, existe a possibilidade do produto ser taxado pela Receita Federal caso o viajante exceda o limite de US$ 1 mil em compras internacionais. Se o celular já estiver sendo usado pelo turista, é possível que ele seja considerado item de uso pessoal e não entre na conta da taxação.

Se a opção for importar o celular de lojas online internacionais, é necessário considerar o IOF (em compras por cartão) e os impostos de importação e ICMS, cobrados na alfândega.

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