Os executivos da Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, demonstraram preocupação com as atividades realizadas no tempo livre do fundador e CEO, Mark Zuckerberg.
No relatório financeiro anual da empresa, os analistas de mercado e investidores da Meta afirmam que Zuckerberg tem se envolvido em "várias atividades de alto risco, como esportes de combate, esportes radicais e aviação recreativa, que apresentam risco de lesões graves e morte".
Além das preocupações com o fundador da empresa, o relatório levanta questionamentos sobre a estabilidade e liderança na Meta, que enfrentou recentemente uma série de demissões, afetando os aproximadamente 67 mil funcionários que ainda trabalham no conglomerado.
"Se o Sr. Zuckerberg ficar indisponível por qualquer motivo, poderá haver um impacto material adverso nas nossas operações", diz o documento, em tom de eufemismo. "A perda de uma figura-chave, incluindo membros da administração, bem como figuras-chave de engenharia, desenvolvimento de produtos, marketing e vendas, também poderia interromper nossas operações e ter um efeito adverso em nossos negócios".
O relatório surge em meio ao confronto físico de Zuckerberg e Elon Musk, CEO da Tesla, SpaceX e do X (antigo Twitter). O embate, contudo, foi adiado por alguns fatores, incluindo pedidos da mãe de Musk. O documento, porém, foi contrariado pelas ações da Meta, que subiram em meio a divulgação dos riscos associados às atividades de Zuckerberg, com a figura do fundador ainda demonstrando confiança aos investidores.