Nesta sexta-feira (8), a Copesa, um dos maiores grupos midiáticos do Chile, anunciou que processou o Google por supostamente adotar práticas exploratórias, excludentes e de concorrência desleal nos mercados de busca e de publicidade digital.
Na acusação, aberta no Tribunal da Livre Concorrência (TDLC, na sigla em espanhol), órgão da Justiça do Chile, a Copesa afirma que o Google adotou "práticas exploratórias, excludentes e de concorrência desleal" que prejudicaram as receitas de seus veículos.
Na acusação, a empresa chilena afirma que o Google abusou de posição próxima a de um monopólio nos mercados de busca e de publicidade digital. A ação, aberta no Tribunal da Livre Concorrência (órgão da Justiça do Chile), pede uma compensação de US$ 48,5 milhões (R$ 240 milhões) à Copesa.
Foi pedido pela empresa chilena que o Google seja declarado pela Justiça por violar as normas de livre concorrência e que se abstenha de realizar práticas que impeçam a participação dos veículos da Copesa no Chile.
A ação afirma que os usuários do Google não consomem notícias acessando os sites, somente as leem pelo buscador.
A Copesa não é a primeira empresa que aciona o Google por práticas anticompetitivas. Empresas de comunicação em países como os EUA, Canadá, Reino Unido e França também a processaram por motivos semelhantes com os da empresa chilena.