Fotos muitos boas, design bonito e bom desempenho no dia a dia. Essas são as principais características do Redmi Note 13 5G, novo celular da Xiaomi que chegou ao Brasil em fevereiro
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Testei o modelo e te conto a seguir todas as minhas impressões sobre ele. Confira!
Primeiras impressões: design e interface
O Redmi Note 13 5G vem equipado com carregador na caixa, e o primeiro aspecto que eu notei quando peguei o smartphone foi a sua cor. O modelo que eu testei é o Ocean Teal, um tom de verde. O que me surpreendeu é que a cor é bem diferente de todos os materiais de divulgação que eu tinha visto anteriormente - e também diferente da cor que aparece na própria caixa do celular.
O verde, que se torna azul dependendo do ângulo e da iluminação, é bem mais vibrante que os presentes nas fotos oficiais da Xiaomi. Isso não é necessariamente uma crítica, porque eu, particularmente, achei o tom muito bonito.
Pontuo que a cor me surpreendeu por dois motivos: primeiro, porque ela muda bastante de acordo com ângulo e iluminação, o que cria efeitos legais; segundo, porque aconselho os usuários interessados no smartphone a irem em uma loja física e verem o modelo pessoalmente antes de comprar pela internet, para decidir se a cor agrada.
Fiz algumas fotos em diferentes ângulos e iluminações para tentar mostrar a cor o mais fielmente possível. Confira:
No mais, o design do Redmi Note 13 5G me agradou bastante: a parte traseira tem acabamento fosco, o que, além de bonito, dá uma sensação de aspereza no toque (sempre reclamo por aqui quando testo celulares lisos demais, então, para mim, esse é um ponto positivo); as laterais são retas e os cantos arredondados; o sensor de impressão digital fica na lateral, em posição confortável; e, na parte frontal, a câmera fica alocada em um furo na parte central superior da tela.
No que diz respeito ao design, o celular é muito bonito. Meu único incômodo é o conjunto de câmeras, que é enorme. Cada vez mais, os smartphones estão adotando esse design que me desagrada, mas que - já percebi - terei que aceitar.
No que diz respeito à interface, a linha Redmi Note 13 foi a primeira a chegar ao Brasil com atualização para o HyperOS, novo sistema operacional da Xiaomi que substitui a MIUI .
Visualmente, a nova interface é bastante parecida com a entregue pela MIUI. A principal mudança anunciada pela Xiaomi no novo sistema operacional é a integração com outros dispositivos da marca. Mas isso não significa que não haja vantagens para quem usa só os celulares: segundo a fabricante, o HyperOS traz mais velocidade, diminuindo o tempo de envio de mensagens e troca de tarefas, por exemplo. Além disso, ocupa 27% menos armazenamento do que a MIUI 14.
Ainda sobre a interface, a tela de bloqueio artística do HyperOS me agradou bastante, dando várias opções para personalizar a tela de bloqueio. É possível escolher imagens, editá-las e selecionar o marcador de horário que mais combina com o fundo.
Sobre a parte negativa, algo que sempre me incomoda em celulares da Xiaomi é a quantidade enorme de aplicativos pré-instalados, sendo necessário fazer uma "limpa" antes de começar a usar o smartphone.
Desempenho e bateria
O Redmi Note 13 5G vem equipado com processador Dimensity 6080, da MediaTek, compatível com o smartphone intermediário. A memória RAM de 8 GB acompanha o chipset nas tarefas diárias, enquanto o armazenamento é de 256 GB. A tela de 6,67 polegadas tem taxa de atualização de 120 Hz.
As especificações são suficientes para o uso intermediário do smartphone, como acessar redes sociais, assistir a vídeos em plataforma de streaming e jogar games. Testei o Asphalt 9, jogo mais "pesado", e o Redmi Note 13 5G deu conta normalmente, sem travar.
A experiência com o som, porém, não é tão imersiva como outros celulares da categoria intermediária, como por exemplo o Infinix Note 30, que testei recentemente .
No que diz respeito à bateria, o Redmi Note 13 5G tem 5.000 mAh, o que permite que o celular dure o dia todo longe da tomada. O carregador que vem na caixa tem 33 W de potência, fazendo com que o carregamento seja rápido.
Câmera
A câmera é um dos principais destaques do Redmi Note 13 5G, entregando versatilidade e qualidade. Na parte traseira, são três lentes, com resoluções de 108 MP, 8 MP e 2 MP. Na parte frontal, a câmera tem 16 MP.
Na traseira, a câmera de 108 MP faz fotos com bastante qualidade. O zoom, que chega a até 10x, é bom, e a câmera ainda tem a opção 0.6, que faz ótimas fotos com campo de visão ampliado. Também é possível fazer fotos macro, de objetos aproximados, com resultado excelente.
O modo retrato funciona muito bem, inclusive na câmera frontal, delimitando bem o rosto e permitindo a escolha do nível de desfoque ao fundo. Já o modo noturno me decepcionou um pouco, entregando fotos boas, mas não excelentes.
Como de costume, a Xiaomi oferece diversas ferramentas e filtros nas fotos, o que faz com que o smartphone se torne um verdadeiro parque de diversões para quem gosta de se aventurar na fotografia e na produção de vídeos.
Um desses recursos é a Câmera IA, que usa inteligência artificial para melhorar as imagens. Nos meus testes, percebi pouca diferença entre fotos com e sem o uso da ferramenta. Em alguns casos, as cores mudaram, trazendo mais saturação nas fotos com a Câmera IA - o que deixou a imagens menos fiéis à realidade, fazendo com que eu reprovasse o recurso.
Redmi Note 13 5G vale à pena?
Sim. Minha avaliação geral é que o Redmi Note 13 5G é um ótimo celular para a categoria de intermediários. O destaque definitivamente são as câmeras, mas o design e a interface também têm pontos positivos. O desempenho é bom, mas há modelos no mercado com processadores melhores na mesma faixa de preço - como o Galaxy A55, por exemplo. Além disso, a experiência sonora deixa a desejar.
Se o foco do usuário for em fotografia, essa é uma excelente opção, que entrega fotos com qualidade e traz bastante versatilidade no uso.
Ainda é possível economizar um pouco apostando no Redmi Note 13 4G, caso o 5G ainda não esteja disponível na sua região ou não seja uma prioridade. Os modelos têm as mesmas especificações, diferenciando-se apenas no processador - um é compatível com 5G, enquanto o outro não é. A economia é de R$ 500. Confira a comparação entre os modelos da mesma linha.