Nesta quinta (6) e sexta (7), o Transamerica Expo Center, em São Paulo, está recebendo o IoT Solutions Congress Brasil. Um dos destaques do evento foi a exposição do cão-robô da Boston Dynamics, apresentado pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
O cão-robô possui uma estrutura com quatro pernas articuladas e está equipado com inteligência artificial, câmeras, microfones e sensores térmicos. Suas principais funções incluem inspeções industriais em áreas de difícil acesso, operando com conectividade 5G.
Entre os benefícios e aplicações do cão-robô, destacam-se a eficiência operacional, com a redução de custos e riscos à vida humana.
O robô é capaz de operar em diversos tipos de terreno, como pedras, concreto, asfalto, metal e superfícies desniveladas. Ele tem capacidade de carga de até 14 quilos e é controlado por um tablet, com capacidade de replanejamento de rota.
Durante o evento, o cão-robô realizou demonstrações de movimentos e superação de obstáculos no stand do PTI. O objetivo foi mostrar os avanços tecnológicos e promover a adoção da indústria 4.0.
A apresentação contou com a colaboração de Itaipu Binacional, Petrobras e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Diversos testes foram realizados no Brasil, analisando a eficiência e a coleta de dados visuais do robô.
Eduardo de Miranda, Diretor de Negócios e Empreendedorismo do PTI, destacou a importância dos sensores e tecnologias do cão-robô para detectar anormalidades, reforçando o objetivo de promover avanços tecnológicos.
O PTI também apresentou o PTI 5G Lab, o primeiro laboratório com rede 5G privativa para pesquisa e desenvolvimento, aberto a startups e universidades. Além disso, foi mencionado o programa Itaipu Let5Go Startups, que visa acelerar a adoção da indústria 4.0 no Brasil e internacionalmente.
“O projeto do PTI 5G Lab tem como propósito atuar na conexão entre empresas, startups, investidores, pesquisadores e academia, proporcionando criação, desenvolvimento, testes e validações que busquem acelerar a transformação digital em diversos segmentos da economia brasileira. Por meio do laboratório, será possível a realização de pesquisas e estudos em temas como internet das coisas (IoT), realidade virtual e aumentada, conectividade de alta velocidade, segurança e privacidade”, detalhou Eduardo de Miranda.
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