Os processos apontam que os anúncios enganosos, publicados nas plataformas da Meta, promoveram investimentos falsos
Julien de Rosa
Os processos apontam que os anúncios enganosos, publicados nas plataformas da Meta, promoveram investimentos falsos


Trinta pessoas que alegam terem sido vítimas de golpes de investimento em anúncios online falsos estão processando a Meta Platforms, proprietária do Facebook e Instagram , em cinco tribunais distritais no Japão.

As vítimas pedem indenização de aproximadamente US$ 2,8 milhões, equivalentes a R$ 16.133.600,00, sob a alegação de que a Meta não removeu anúncios fraudulentos que utilizaram, sem permissão, nomes e imagens de celebridades e empresários conhecidos.

Os processos apontam que os anúncios enganosos, publicados nas plataformas da Meta, promoveram investimentos falsos e levaram as vítimas a investir em esquemas de trading fraudulentos.

Imagens de figuras públicas, como os empresários japoneses Yusaku Maezawa e Takafumi Horie, foram usadas para dar credibilidade aos anúncios e atrair investidores.

Uma das vítimas relatou ter clicado em um anúncio no Instagram que apresentava o presidente da Toyota, resultando em uma perda de R$ 251.701,04.


Equipe das vítimas critica a Meta

A equipe jurídica que representa as vítimas, liderada pelo advogado Yasumichi Kokufu, afirma que permitir que esses anúncios permaneçam ativos configura negligência por parte da Meta, caracterizando a prática como ilegal.

Segundo Kokufu, a Meta tem a responsabilidade de garantir a segurança dos usuários contra anúncios enganosos e deveria ter filtrado os conteúdos fraudulentos.

Além das ações já apresentadas, a equipe jurídica considera entrar com mais processos e incentiva outras pessoas que possam ter sido vítimas de golpes semelhantes a procurarem orientação para também tomarem medidas legais.

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