O Meta mudou as políticas de moderação de conteúdo das plataformas - e, a partir das decisão de Mark Zukemberg , o Facebook , Instagram e Threads devem ter mudanças relevantes no feed. Confira detalhes do que mudará nas redes sociais
O que Zukemberg vai mudar no Meta?
Começando pelos Estados Unidos, as plataformas do Meta deixaram de usar agências de checagem de fatos para moderar conteúdos, especialmente notícias falsas, no feed. Com a mudança, entrada o “notas da comunidade.”
Funcionará de modo similar ao Twitter: as pessoas podem acrescentar notas, links e imagens de referência a um post original, além de conferir a “credibilidade” da informação
Como é feito hoje?
A verificação de informações é por agências. Publicações com certas palavras-chave vão automaticamente para empresas onde trabalham jornalistas profissionais.
Os jornalistas apuram as informações e determinam se a notícia é falsa.
Caso o link seja de fake news, ele perderá alcance e distribuição, mas só pode ser apagado se a Justiça mandar.
Por que Zukemberg quer mudar?
Para Zukemberg, tirar agências é forma de simplificar: "Após anos tendo um sistema baseado na remoção de conteúdo, agora nosso foco é em reduzir erros, simplificar nossos sistemas e voltar às nossas raízes, dando voz às pessoas".
Como ocorreu no Twitter em 2024, Zukemberg acredita que as agências limitam a liberdade de expressão.
Lembrando que, no Brasil, algumas falas são proibidas, como discurso de ódio, ameaças, etc - o que torna proibido nas redes aqui, mas não por lá.
Isso pode gerar problemas na implementação das regras no Brasil e repetir a rixa que houve com o Twitter (ou X), em que o site saiu do ar no país por se recusar a tirar do ar conteúdos considerados criminosos pela constituição brasileira.
O que muda no meu Instagram e Facebook?
Mark explicou que as mudanças trarão um feed mais personalizado, e as notícias que chegam às pessoas têm a ver com o que elas gostam, e não necessariamente distribuição por moderação.
Isso também facilitará que se espalhem notícias com informações polêmicas, como gênero, imigração, e mais. Mark acha que "não é certo que certas coisas possam ser ditas na TV, mas não em nossas plataformas"… -
Porém, com as diretrizes, mesmo notícias não confirmadas ou até consideradas deliberadamente falsas poderão circular pelos meios que a consumirem. Além disso, a nova diretriz também deixa de talhar discurso de ódio.
A empresa segue monitorando e tirando do ar automaticamente conteúdos que envolvam abusos de menores, substâncias ilícitas, terrorismos, golpes,etc.
Questionada, o Meta respondeu com links do blog da empresa, mas não há detalhes técnicos.