À esquerda, Kevin Systrom, cofundador e ex-CEO do Instagam; à direita Mark Zuckerberg, CEO da Meta.
Montagem/Instagram
À esquerda, Kevin Systrom, cofundador e ex-CEO do Instagam; à direita Mark Zuckerberg, CEO da Meta.


A Meta reduziu investimentos no Instagram em 2018 por determinação de Mark Zuckerberg. É o que diz o cofundador e ex-CEO do Instagam, Kevin Systrom, ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

A justiça do país analisa uma acusação de que a Meta estaria praticando monopólio pela aquisição de seus concorrentes.

Segundo Systrom, Zuckerberg temia que a rede social adquirida por US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) em 2012 acabasse com o crescimento do Facebook.

Kevin Systrom, cofundador e ex-CEO do Instagam.
Kevin Systrom/Instagram
Kevin Systrom, cofundador e ex-CEO do Instagam.


Em audiência ontem, Systrom afirmou que “Ele acreditava que nós estávamos minando o crescimento do Facebook” ao bloquear recursos para desenvolver funcionalidades de vídeo e mensagens diretas, que, em sua avaliação, o Instagram poderia lançar sem apoio da controladora.

Histórico do processo

A Comissão Federal de Comércio dos EUA acusa a Meta de monopólio por comprar concorrentes como Instagram e WhatsApp e avalia desmembrar a empresa.

Em resposta, a companhia listou rivais como TikTok, YouTube, Snapchat e iMessage, e defendeu que a instauração da compra recebeu aval da própria FTC na época.




Comprado por US$ 1 bilhão em 2012, o Instagram só permitia publicações de fotos com filtros e foi fundado por Kevin Systrom e Mike Krieger.

Ambos deixaram a empresa em 2018, ano em que Zuckerberg, além de avaliar qual app era “melhor”, segundo Systrom, decidiu alocar menos recursos para a plataforma.

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