O histórico julgamento contra Donald Trump começou com a seleção do júri, 15 de abril de 2024 em Nova York
Mark Peterson
O histórico julgamento contra Donald Trump começou com a seleção do júri, 15 de abril de 2024 em Nova York
Mark Peterson

A empresa de comunicação de Donald Trump lançará uma plataforma de streaming através de sua rede social, Truth Social, conforme anunciado pela empresa em comunicado.

O anúncio da empresa coincidiu com o segundo dia do histórico julgamento criminal que Trump enfrenta em um tribunal de Nova York, o primeiro desse tipo contra um ex-presidente dos Estados Unidos.

Trump, que quer retornar à Casa Branca nas eleições de novembro, é acusado de falsificar documentos para ocultar pagamentos para comprar o silêncio de uma ex-atriz pornô durante a campanha de 2016.

Apesar do anúncio desta terça-feira (16), suas ações na bolsa de Nova York continuaram caindo.

Após um início bem-sucedido em Wall Street no mês passado, as ações do Trump Media and Technology Group sofreram uma forte queda. O valor de mercado da empresa caiu de US$ 11 bilhões (R$ 57,9 bilhões, na cotação atual) em sua estreia para menos de US$ 3,2 bilhões (R$ 26,8 bilhões) nesta terça-feira, quando suas ações eram negociadas a US$ 22,97 no índice Nasdaq.

As ações da DJT - o código da empresa em Wall Street - caíram mais de 12% ao longo do dia, apesar do anúncio de que os operadores do Truth Social irão adicionar uma plataforma de streaming à rede social.

Seus conteúdos estarão focados em notícias, religião e filmes "para a família", segundo a empresa.

"Queremos oferecer um lar permanente para as notícias e o entretenimento de qualidade que enfrentam discriminação por parte de outros canais e distribuidores de conteúdo", disse o diretor executivo Devin Nunes no comunicado.

Inicialmente, a plataforma de streaming estará disponível através do aplicativo Truth Social, e depois será lançada separadamente, segundo a empresa.

Truth Social, o principal ativo da empresa, foi lançada por Trump depois que ele foi expulso do Twitter, hoje X, e Facebook em 2021, após o ataque ao Capitólio em Washington protagonizado por seus apoiadores em janeiro daquele ano.

    AFP

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