Chefe da Apple, Tim Cook, em Cupertino, Califórnia, em 10 de junho de 2024
Nic Coury
Chefe da Apple, Tim Cook, em Cupertino, Califórnia, em 10 de junho de 2024
Nic Coury

A Casa Branca informou nesta sexta-feira (26) que a Apple se juntou a mais de uma dezena de empresas de tecnologia que se comprometeram a seguir regras para limitar os riscos da inteligência artificial (IA) generativa.

Amazon, Google, Microsoft e OpenAI são algumas das rivais do setor que se uniram às autoridades dos Estados Unidos neste pacto voluntário há um ano.

Na ocasião, a administração do presidente Joe Biden afirmou ter obtido o compromisso das empresas "para avançar em um desenvolvimento seguro e transparente da tecnologia de IA".

No início de junho, a Apple lançou o Apple Intelligence, que visa otimizar o uso da IA generativa em seus dispositivos, como o iPhone e o Mac. A empresa também prevê uma parceria com a OpenAI, que permitirá que o aplicativo ChatGPT seja usado em seus smartphones a pedido do usuário.

A aplicação da IA generativa, que permite produzir rapidamente imagens, sons e vídeos com uma simples solicitação verbal, promete importantes avanços em áreas como a medicina, mas gera preocupações sobre o aumento da desinformação, a perda massiva de empregos ou o roubo de propriedade intelectual.

Também acende alertas sobre o possível uso da IA por regimes autoritários ou organizações criminosas.

As salvaguardas acordadas com as empresas de tecnologia incluem a simulação de ataques em modelos de IA, uma técnica chamada "red teaming" que busca expor possíveis vulnerabilidades.

De acordo com a Casa Branca, os modelos ou sistemas de teste de IA devem incluir riscos para a sociedade e para a segurança nacional, assim como ciberataques e o desenvolvimento de armas biológicas.

O compromisso assinado também prevê que as empresas compartilhem informações entre si e com o governo sobre os riscos da IA e tentativas de burlar as defesas.

No final do ano passado, Biden assinou uma ordem executiva estabelecendo novos padrões de segurança para os sistemas de IA e exigindo que os desenvolvedores compartilhem os resultados de seus testes de segurança com o governo dos Estados Unidos.

A Casa Branca indicou que a ordem executiva incluía a maior série de ações "nunca antes adotadas para proteger os americanos do risco potencial dos sistemas de IA".

    AFP

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