Um cidadão russo foi extraditado da Coreia do Sul aos EUA por crimes cibernéticos de ransomware
Stefani Reynolds
Um cidadão russo foi extraditado da Coreia do Sul aos EUA por crimes cibernéticos de ransomware
Stefani Reynolds

Um cidadão russo foi extraditado da Coreia do Sul para os Estados Unidos por acusações relacionadas à propagação de ransomware – um tipo de ciberataque que bloqueia o acesso a dados em troca de um resgate –, no caso, dirigido a escolas, hospitais e outras instituições, informou nesta segunda-feira (18) o Departamento de Justiça americano.

Evgenii Ptitsyn, de 42 anos, supostamente cobrou extorsões no valor de 16 milhões de dólares (R$ 92,1 milhões na cotação atual) usando um programa malicioso conhecido como Phobos, acrescentou o órgão.

"Ptitsyn e seus cúmplices lideravam o grupo de ransomware Phobos, cujos membros realizaram ataques contra mais de 1.000 vítimas de caráter público e privado nos Estados Unidos e no resto do mundo", disse Nicole Argentieri, uma funcionária do Departamento de Justiça, em comunicado.

"Ptitsyn e seus cúmplices hackearam não apenas grandes corporações, mas também escolas, hospitais e organizações sem fins lucrativos", explicou a responsável.

A acusação afirma que Ptitsyn começou a oferecer acesso ao Phobos em novembro de 2020 para "afilhados", permitindo que eles criptografassem os dados das vítimas e exigissem pagamentos extorsivos em troca das chaves para liberar os arquivos.

Ptitsyn, que é acusado de fraude eletrônica e conspiração para cometer fraude informática, causando dano intencional a equipamentos de informática e extorsão, pode ser condenado a décadas de prisão.

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