Nesta quinta-feira (23), a The Walt Disney Company anunciou um combo de assinatura das suas duas plataformas de streaming, Disney+ e Star+, com o Starzplay, serviço do grupo Starz. O pacote especial com os três streamings foi lançado em alguns países da América Latina, dentre eles o Brasil, quase um ano após as empresas entrarem em acordo e desistirem de uma disputa judicial que travavam.
Quem gosta do conteúdo do Disney+ e do Star+, plataformas do grupo Disney, agora também pode curtir os streamings com o Starzplay, streaming do grupo Starz, por um preço mais convidativo.
O plano especial feito pelas empresas para juntar a assinatura das três plataformas foi lançado no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru, com valores diferentes em cada local. No nosso país, ele sai pelo valor de R$ 55,90 ao mês e está sendo oferecido apenas nos sites Disney+ e Star+, pelo celular ou computador.
Tanto contas ativas que desejam mudar de plano quanto contas novas são elegíveis para adquirir o combo, mas como os passos de assinatura diferem em cada caso, vale a pena consultar o passo a passo para cada situação no site do Disney+.
Após contratar o pacote, o usuário precisa baixar os aplicativos de cada um dos streamings para ter acesso aos conteúdos das plataformas.
O que tem no Disney+, Star+ e Starzplay
Lançado em novembro de 2020 no Brasil, o Disney+ conta em seu catálogo com clássicos da Disney e títulos das marcas Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic, além de produções originais do serviço. Já o Star+, também do grupo Disney, é voltado para longa-metragens de sucesso, muitas vezes recém-saídos do cinema, esportes da ESPN e séries clássicas da Fox.
O Starzplay, por sua vez, possui filmes populares como Maria Antonieta, Ted 2 e O Grito, mas ganhou fama por aqui, especialmente, pelas séries exclusivas do Hulu (streaming que não está disponível no Brasil) que tem em seu catálogo, como The Great, The Act e Normal People.
Disney e Starz tiveram disputa pela marcar Star
Em abril de 2021, Disney e Starz entraram em uma disputa judicial a respeito do uso da marca Star no Brasil.
Na época, a companhia do Mickey havia anunciado o lançamento do Star+, o serviço de streaming da empresa voltado para o público adulto, que desembarcaria em breve no país e outros países da Améria Latina. O nome do serviço derivava diretamente da marca Star, termo com que a empresa rebatizou os canais de entretenimento da Fox, após a oficialização de sua compra em 2019.
O lançamento do Star+, no entanto, levou a um conflito com a empresa Starz, detentora da plataforma Starzplay, que já estava no Brasil e acreditava que os nomes poderiam confundir o público e causar danos à sua atuação no país.
Ao todo, foram quatro meses de disputa judicial, em que a Disney chegou a ser impedida temporariamente de usar o nome e ofereceu R$ 50 milhões à oponente para compensar "possíveis danos", até que a Starz aceitasse a oferta e encerrasse a ação judicial.