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A Organização das Nações Unidas considerou o abuso sexual, a agressão e o assédio como algumas das violações de direitos humanos mais comuns no mundo. Pensando nisso, o MIT criou um sistema de intervenções tecnológicas que podem se integrar ao sutiã ou qualquer outra peça de roupa para tentar coibir os primeiros sinais de agressão sexual.

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A solução proposta é a de um sistema que opera de duas formas: um modo ativo para casos em que a vítima está inconsciente ou não pode lutar contra o agressor; e um modo passivo em que a vítima pode ativar o mecanismo de segurança ao pressionar um botão.

A invenção é uma espécie de adesivo que pode ser colada em qualquer peça de roupa, e que se adere a quase todas as superfícies. Ao detectar que uma peça de roupa está sendo tirada à força, uma notificação é enviada para o celular da vítima para que ela confirme que há consentimento.

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Se não houver interação em um período de 30 segundos, um alarme começa a ser emitido. Caso isso não intimide o agressor, em 20 segundos uma segunda medida de segurança é iniciada. Os contatos de uma lista pré-definida pelo usuário começam a receber notificações sobre o ataque e a localização da vítima.

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Além disso, um dos contatos recebe uma ligação da vítima em que pode acompanhar o som do que está acontecendo em tempo real. Os sons emitidos são todos gravados para que possam ser usados em investigações do caso.

Para que esse dispositivo fosse confeccionado, foram usadas contribuições de mais de 300 pessoas que já sobreviveram a ataques sexuais. Os testes demonstraram a praticidade do invento e puderam testar sua funcionalidade. A solução proposta visa combater o abuso sexual de crianças, ataques em campus universitários e o abuso de idosos e deficientes.


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