Em alta na China e em outros países da Ásia por causa do surto de coronavírus , as máscaras de proteção facial podem se tornar “inteligentes”. A chinesa Xiaomi entrou com um pedido de patente para um novo acessório de proteção no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO).
A descrição da patente revela que a máscara inteligente da Xiaomi poderá coletar dados através de sensores. Essas informações poderão ser armazenadas no próprio dispositivo, ou transferidas para outros aparelhos. A máscara também possui uma bateria interna que alimenta o filtro de ar padrão.
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Acelerômetros e giroscópios ajudarão a determinar se o usuário está se movendo ou parado. Os sensores da máscara inteligente Xiaomi gravarão dados em tempo total de uso, absorção de poluição, volume de respiração, contagem de respiração, entre outros.
A máscara também pode ser conectada a um aplicativo que mostra todos os dados coletados, além de fornecer informações sobre o clima e a qualidade do ar da cidade dos usuários. Aparentemente, o acessório ainda será capaz de detectar possíveis anormalidades respiratórias e também pode recomendar um método de respiração mais saudável.
Vale lembrar que um pedido de patente não indica que a empresa planeja lançar o produto no mercado. A Xiaomi já produz e vende máscaras que filtram o ar, protegendo o usuário da poluição atmosférica, desde 2016. Em janeiro, por causa da alta demanda, a loja online da empresa chegou a sair do ar.