O FBI anunciou a prisão de um membro do grupo hacker Fin7, um dos grupos com motivação financeira mais ativos na atualidade e que já realizou ataques a redes de fast-food com a Chipotle e Arby’s, aos supermercados Whole Foods e a hotéis pertencentes ao presidente dos EUA, Donald Trump. No total, os ataques renderam ao grupo mais de um bilhão de dólares (cerca de R$ 5,2 bilhões).
O ucraniano Denys Iarmak, conhecido pelo apelido GakTus, foi preso na Tailândia e extraditado para os EUA, segundo a Vice. As autoridades chegaram ao hacker depois que ele revelou seu nome real para receber parte dos lucros por ações do grupo. Um mandato de busca relacionado à conta de Iarmak no Gmail revelou documentos como seu passaporte ucraniano e outros documentos oficiais.
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O grupo Fin7 inicia seus ataques enviando e-mails de phishing para vítimas em potencial, procurando por formas de acesso a seus sistemas. Ferramentas de malware desenvolvidas para realizar seus ataques são testadas contra os principais produtos antivírus do mercado para se certificar de que não serão detectadas.
De acordo com a Vice o grupo é altamente organizado, com uma equipe de administradores para cuidar de sua infraestrutura de TI, canais de bate-papo dedicados para entrevistar possíveis novos membros e até uma instância própria do Jira, ferramenta usada para organizar o desenvolvimento de software , para que membros possam apontar falhas e delegar tarefas.
Em agosto de 2018 o FBI já havia prendido outros três membros do Fin7 . No ano passado, um deles, Fedir Hladyr, se declarou culpado da acusação de ser um dos administradores de TI do grupo.