Polêmica envolve a gigante de tecnologia Apple
Unsplash/Mihai Moisa
Polêmica envolve a gigante de tecnologia Apple

Uma análise de diversos anúncios de emprego divulgados por fornecedores da Apple na China revelou que as empresas estão discriminando grupos étnicos minoritários chineses, embora tal discriminação seja ilegal sob a lei chinesa e configure uma violação das regras da própria Apple. Segundo o The Information , as empresas também não permitem que mulheres com mais de 40 anos ou com cabelos tingidos e tatuagens participem dos processos seletivos.

A denúncia inclui montadoras de uma série de dispositivos da empresa de Cupertino como a Foxconn Technology , além de fabricantes de placas de circuito, lentes para câmeras, baterias, cabos de dados, embalagens, dentre outros.

Enquanto negam emprego formal, o artigo também revela que algumas companhias como a Lens Technology, Luxshare e Suzhou Dongshan Precision Manufacturing, que fabricam vidros para o iPhone , AirPods e outros componentes, já foram acusadas no passado pelo uso de trabalho forçado .

Muitos dos anúncios, segundo a publicação, foram colocados por agências de recrutamento terceirizadas. Em resposta, a empresa de Tim Cook disse que monitora os anúncios de emprego em busca de discriminação. Ao longo de 2021, a companhia declarou que já removeu 300 anúncios ilegais.

Acusação de trabalho forçado

Alguns fornecedores da Apple estão sob acusação de trabalho forçado na confecção de componentes. A informação foi divulgada pelo The Information , que entrevistou diretores de organizações de combate ao trabalho escravo na China.

Segundo as entidades, empresas como a Advanced-Connectek, que vem trabalhando na criação de componentes para a Apple nos últimos 20 anos, se valem de programas sociais do governo para oferecer condições subumanas de trabalho. A Advanced-Connectek, conforme a reportagem, também atende outras gigantes como a AmazonGoogleMicrosoft Facebook .

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