
A Nothing já tem uma linha de produtos que incluem celulares e fones de ouvido, mas os planos da marca também incluíam a chegada do carregador 3 em 1 Power (1). Um novo vídeo divulgado pela empresa mostra por que o acessório nunca chegou a ser vendido, mesmo que tenha chegado a estágios avançados de desenvolvimento.
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Our secret failure... Power (1). pic.twitter.com/0Q8t9vi9W5
— Nothing (@nothing) October 24, 2023
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De acordo com o CEO da empresa Carl Pei, o carregador tinha apresentação prevista para depois do fone Ear (1), que chegou em 2021. A ideia era fazer um produto que fosse compacto e versátil, ao mesmo tempo que trouxesse a identidade visual da Nothing com design próprio.
A lista de especificações do Power (1) incluía o suporte para recargas rápidas de até 65 W com cabo USB-A e USB-C, além de ser compatível com carregamento sem fio.
Contudo, a Nothing não foi capaz de fazer o produto funcionar como desejado. De acordo com Pei, o modo de carregamento rápido causava problemas de superaquecimento, que não foram resolvidos antes da desistência.
De forma curiosa, essa é a mesma situação que a Apple não conseguiu contornar com o AirPower , sua solução de carregador sem fio anunciada em 2017. O produto nunca chegou às lojas, e até hoje é considerado um dos maiores fracassos da empresa.
Nothing Power (1) teve desenvolvimento marcado por problemas
No caso da Nothing, os problemas se multiplicaram e foram empilhados. A durabilidade foi outra questão que comprometeu o lançamento do Power (1), já que o acessório estava quebrando nos testes em que ele era derrubado.
Eventualmente, chegou-se à conclusão de que seria necessário redesenhar o acessório desde o início, algo que exigiria muito esforço e investimento extra por parte da marca.
Além disso, a Nothing já estava com dificuldades para encontrar fornecedores capazes de entregar as peças do carregador com preços bons o suficiente. Isso significa que o preço cobrado pelo Power (1) seria mais alto que o de potenciais concorrentes.
Pei também apontou que, na época, o carregador não trazia nenhum recurso novo que chamasse a atenção e, na verdade, serviria apenas para reunir atributos já existentes no mercado.
Finalmente, o executivo disse que o Power (1) “poderia ser um bom produto para a Nothing em 2021, mas em 2023 nossas ambições são um pouco mais altas”. Mesmo assim, ele apontou que a empresa aprendeu muitas lições novas com o fracasso, e por isso não se arrepende de ter tentado.
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