
A Meta anunciou uma versão paga sem anúncios de Facebook e Instagram com disponibilidade a partir de novembro. A assinatura está disponível somente na Europa e custa a partir de 9,99 euros (cerca de R$ 52 em conversão direta na cotação atual) quando feita via navegador e 12,99 euros (~R$ 68) ao ser realizada via app de celular (Android e iOS).
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Em desenvolvimento há alguns meses, o novo plano é uma alternativa encontrada pela Big Tech para atender às demandas regulatórias da União Europeia , que exige que as empresas ofereçam uma opção de acesso às redes sem rastreamento das preferências do usuário para a criação de anúncios.
A Meta já sofreu uma multa bilionária da UE neste ano , então a assinatura é uma forma de não correr o mesmo risco novamente — e ainda faturar mesmo sem as propagandas. Por outro lado, vale reforçar que o acesso aos apps continua gratuito na região para quem não aderir à versão paga.
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Em comunicado oficial, a empresa de Mark Zuckerberg confirma que não vai exibir nenhum anúncio aos assinantes, tampouco usar os dados de cada conta para fins de alimentar algorítmo de publicidade. A compra de uma assinatura aplica a mudança para todas os perfis registrados na Central de Contas da pessoa, mas a Meta vai cobrar uma taxa adicional para cada nova conta adicionada a partir de 1º de março de 2024.
Apenas no território europeu
O recurso está disponível para pessoas com mais de 18 anos de idade na Suíça e nos países membros da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu. Devido às imposições regulatórias, é improvável que a empresa lance a mesma assinatura para outros países, como o Brasil.
O Canaltech entrou em contato com a Meta, que confirmou que a iniciativa foi introduzida apenas nas regiões mencionadas para cumprir com as regulamentações.
UE exige mudanças nas redes sociais
Quem usa algumas das principais redes sociais e mensageiros na União Europeia pode notar alguns recursos diferentes por lá. A Lei de Mercados Digitais (DMA) da UE estabelece regras para empresas de tecnologia com pelo menos 45 milhões de usuários no continente e muitas delas já começaram a seguir tais termos.
O TikTok disponibilizou um feed na região sem recomendações personalizadas , por exemplo. O YouTube também seguiu um caminho parecido com uma tela inicial sem sugestões , mas não mencionou como uma estratégia para se adequar à nova lei. Além disso, o WhatsApp prepara uma forma de integrar outros aplicativos de mensagens — exigência também prevista pelo DMA.
Leia a matéria no Canaltech .
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