A Sony anunciou que vai retirar a integração de seus consoles com o Twitter X. Com isso, a partir do próximo dia 13 de novembro, os jogadores não poderão mais acessar a rede social pelo PlayStation 5 e nem pelo PlayStation 4 . Também não será mais possível enviar conteúdo do videogame para a plataforma, o que inclui screenshots, vídeos e informações de troféus.
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O aviso pegou muita gente de surpresa, até porque a conectividade com o Twitter sempre foi uma das funcionalidades mais utilizadas pelos usuários — e, para muita gente, a razão de existir um botão Share nos controles dos dois sistemas. A facilidade de capturar momentos ou mesmo imagens dos jogos e compartilhá-los com amigos na rede social era um recurso bastante comum, mas que vai deixar de funcionar já na semana que vem.
De acordo com a Sony, a partir do dia 13, a comunicação entre o PS4 e PS5 com o X deixará de existir, da mesma forma que também não será mais possível fazer a integração das contas. Isso não significa, porém, que o envio dessas capturas para suas redes vai acabar. No máximo, vai ficar um pouco menos prática.
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Uma saída existente, no caso do PlayStation 5, é usar o PlayStation App. Como as imagens e vídeos capturados no console são enviados para a nuvem, é possível baixar esse conteúdo em seu celular e, a partir disso, fazer o envio para o Twitter. Novamente, não é a solução mais prática, mas ainda é um caminho viável.
A culpa é de Elon Musk
E, se você está se perguntando por que a Sony decidiu retirar uma integração tão popular do seu console, saiba que o culpado pela decisão não poderia ser outro além de Elon Musk , o controverso bilionário dono da X.
Além de ter mudado o nome da empresa e acabado com a identidade do Twitter que todos conheciam, ele fez uma série de mudanças na plataforma desde a sua aquisição, em outubro de 2022. E o fim da integração com o PlayStation é fruto disso.
De acordo com a nova política da X, empresas que queiram utilizar comercialmente a API da rede social , como era o caso da Sony e seus consoles, precisam desembolsar um mínimo de US$ 42 mil ao ano para ter acesso ao serviço. Como ficou bem evidente com o anúncio da fabricante japonesa, pareceu mais razoável acabar com a conectividade do que pagar por isso.
Vale lembrar que esse não é o primeiro caso do tipo que vimos na indústria de games. Em fevereiro, a Activision Blizzard já tinha anunciado que iria retirar a integração com o Twitter de World of Warcraft e, em abril, foi a vez da Microsoft impedir que os jogadores enviem suas capturas para a rede .
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