A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes | 5 razões para ver o novo Jogos Vorazes
Diandra Guedes
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes | 5 razões para ver o novo Jogos Vorazes

Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes marca a prequência da saga , trazendo a franquia de volta aos cinemas com um enredo que se passa 64 anos antes dos eventos mostrados nos outros quatro filmes. Dessa vez, a trama foca na infância e na juventude de um dos personagens mais temidos da série, Coriolanus Snow, mostrando como ele deixou de ser um menino carinhoso e determinado para se tornar um homem vil e impiedoso.

Além disso, a obra ainda dedica um bom tempo para explicar como os jogos surgiram, o que fez com que eles se popularizassem e, claro, como a competição se tornou tão macabra. E, para contar essa história, o diretor Francis Lawrence foi escalado novamente.

Ele tinha dirigido Jogos Vorazes: Em Chamas , em 2013, e o filme foi considerado por muitos fãs como o melhor da franquia. Mas com o novo capítulo chegando às telonas, fica a dúvida: será que A Cantiga vai desbancar o queridinho do público? Veja abaixo cinco motivos para assistir à prequência e tire suas próprias conclusões.

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5. Desenvolvimento da história de Snow

Com duas horas e meia de duração, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes dedica boa parte do seu enredo para mostrar como foi a infância e a juventude miserável de Snow, e como isso contribuiu para que ele se tornasse um homem tão cruel. Vítima de muitas injustiças e da desigualdade social, ele até conseguiu crescer como um rapaz amoroso e inteligente, mas foi tomado pela raiva e acabou se corrompendo.

Na trama, quem dá vida ao mocinho-vilão é Tom Blyth ( A Idade Dourada ), que constrói um personagem romântico e inteligente que, pouco a pouco, vai se encantando por sua pupila Lucy Gray (Rachel Zegler). O romance da dupla até avança nos dois primeiros atos, mas acaba não vingando, deixando Snow muito ressentido.

4. Rachel Zagler é uma ótima protagonista

Já que citamos Rachel, é impossível negar que a atuação da jovem de 22 anos é mais um dos motivos pelo qual vale a pena ver A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes . No papel de Lucy Gray, Rachel consegue encantar tanto a população dos distritos quanto os espectadores do filme.

Isso porque ela não constrói uma mocinha boba e infantil, mas, sim, uma garota determinada, que é segura de si mesma e que não se deixa abater pelos problemas. É isso, inclusive, que faz com que ela se torne forte o suficiente para ir para a arena. Indo além, Rachel ainda solta a voz e entoa a maioria das canções do longa, dando um show à parte.

3. Elenco estrelado

Já que falamos em Tom e Rachel, nada melhor do que ressaltar o elenco estrelado que A Cantiga trouxe. Com Peter Dinklage no papel de Casca Highbottom, o longa ganhou um vilão amargurado e que não se importa com ninguém, mas que ainda se ressente pela forma como a competição foi criada. O ator já participou de filmes como Eu Me Importo , Pixels , Um Duende em Nova York e viveu Tyrion Lannister em Game of Thrones .

Outra ótima adição à trama foi Viola Davis como a doutora Volumnia Gaul. Vestida com roupas excêntricas e ostentando um único olho azul, ela é uma cientista especializada em táticas de guerra e se tornou uma das idealizadoras de algumas provas dos jogos vorazes. Impiedosa e implacável, ela não poupa esforços para fazer da vida de todos um inferno, e se tornou uma das mentoras de Snow ao final do longa.

2. Boas cenas de ação

Como não poderia deixar de ser, a prequência de Jogos Vorazes traz excelentes cenas de ação. A batalha em si, por exemplo, é rápida e emocionante, deixando no público aquela ansiedade em saber quem será o próximo eliminado. Há ainda brigas de bar e tiros à queima roupa. Tudo para nenhum fã do gênero botar defeito.

1. Crítica social segue afiada

Quem já assistiu aos outros filmes de Jogos Vorazes sabe que a franquia sempre faz uma crítica bem afiado às diferenças de classes e à espetacularização do sofrimento. Em A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes , a alfinetada fica por conta de mostrar como somos a sociedade do espetáculo e como ainda queremos apenas pão e circo — panem et circenses em francês, fazendo alusão ao nome da cidade do longa, Panem.

Na trama, a pequena parte da população que vive na Capital não se importa em ver os tributos dos distritos se digladiando até a morte, desde que isso lhes garanta algum entretenimento. Eles até investem dinheiro e fazem doações para aqueles que acreditam terem mais chances de vencer a competição.

Fazendo uma mescla de Big Brother com Round 6 , os jogos vorazes são o retrato do mundo cruel em que vivemos.

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