Às vésperas da Black Friday 2023, funcionários dos Correios podem entrar em greve em diversos estados do país. A mobilização já foi aprovada no Tocantins, e votações relacionadas ao tema serão conduzidas pelos sindicatos dos Correios entre esta quarta-feira (22) e quinta-feira (23).
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Os sindicatos dos Correios das cidades de São Paulo e Bauru e dos estados do Rio de Janeiro e do Maranhão são representados pela Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios), que já confirmou a aprovação da greve no estado do Tocantins.
De acordo com a Findect, os Correios recusaram correções relacionadas à assinatura de acordo coletivo, e por isso ele teria sido aprovado com erros de redação que afetariam o recebimento de salários e bonificações dos trabalhadores.
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No total, 26 inconsistências teriam sido identificadas, incluindo a não incorporação de 250 reais ao salário base, em “uma afronta direta aos trabalhadores que contradiz o que foi negociado na mesa de negociação coletiva".
Esta diferença representa um aumento médio de 6,36% no pagamento de mais de 71 mil funcionários dos Correios, a partir do mês de janeiro de 2024.
A Findect afirmou que representa 40% dos funcionários em território nacional, e o equivalente a 60% do fluxo postal do país.
Outras reivindicações relacionadas à greve incluem o pagamento sem incidência de impostos sobre a bonificação de R$ 1.500 no início do ano que vem, além da realização de novo concurso público para renovação de efetivo, e a melhoria nos planos de saúde.
Correios afirmam que operação está normal
Em nota publicada em seu site oficial e enviada à imprensa, os Correios reafirmaram que sua operação está ocorrendo normalmente, com 100% do efetivo e todas as agências abertas. Porém, a instituição está ciente que cinco sindicatos estão realizando assembleias para debater a paralisação nos próximos dias.
Os Correios também apontaram que preparam uma série de medidas para garantir a normalidade dos serviços durante o período de paralisação, incluindo a contratação de mão de obra terceirizada e a realização de horas extras, entre outras decisões.
Também foi dito que os R$ 250 foram concedidos para a maior parte do efetivo, e em alguns casos o aumento de salário chegou a 12%. O benefício de R$ 1.500 também foi citado, ainda que não especificado se será pago o valor sem os impostos.
Mais informações sobre a possível aprovação da greve nos estados em que há votação podem ser divulgadas a qualquer momento.
Leia a matéria no Canaltech .
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