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Experiências realizadas no espaço vieram responder uma pergunta extremamente improvável, mas que talvez tenha passado pela cabeça de algum candidato a astronauta em determinado momento da história: viagens espaciais aumentam as chances de ter disfunção erétil? A resposta, para a preocupação dos aspirantes à exploração do espaço, é que as funções vasculares continuam afetadas mesmo após longas recuperações. Isso, ao menos, é o que testes em camundongos dizem.
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Durante viagens ao espaço, todo astronauta é exposto a níveis altos de radiação cósmica e microgravidade , onde há a sensação de não pesar praticamente nada. Para descobrir como esses aspectos da exposição espacial afetam a capacidade de ereção nos mamíferos, experimentos simulados com camundongos machos mostraram que seu tecido vascular teve perturbações relativas à disfunção erétil.
Viagens espaciais e saúde sexual
Entre as preocupações da pesquisa, publicada na revista científica Federation of American Societies for Experimental Biology, está a saúde sexual dos astronautas. Segundo os cientistas, alterações vasculares são induzidas por doses relativamente baixas de radiação cósmica galáctica, e, em menor grau, pela gravidade baixa , principalmente por conta do processo conhecido como estresse oxidativo. Por conta disso, o tratamento com diversos oxidantes poderia combater alguns dos efeitos das viagens espaciais.
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Para os próximos anos, segundo os cientistas da Universidade Estadual da Flórida, há muitas missões tripuladas ao espaço, e a pesquisa mostra a necessidade de monitorar de perto a saúde sexual dos tripulantes após seu retorno ao planeta. Diversas instituições, desde a empresa SpaceX às estatais NASA, ROSCOSMOS e a Agência Espacial Chinesa possuem planos de levar o homem à Lua, Marte e em missões espaciais que podem expor a tripulação aos efeitos do lado de fora da segura atmosfera da Terra .
Enquanto os impactos negativos da radiação cósmica têm longa duração e foram vistas afetando astronautas de décadas passadas, os pesquisadores afirmam que há melhorias no combate a esses efeitos, como tratamentos mirando no potencial redox e nos caminhos de óxido nítrico dos tecidos corporais, e que podem ser usados para tratar a disfunção erétil passível de surgir nos exploradores espaciais.
Há de se considerar mais esse problema nos riscos da viagem ao espaço, mas, com a popularização da atividade, soluções para ele também deverão ser mais buscadas nos próximos anos.
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