A General Motors não tem intenção de seguir o caminho da Ford e também fechar suas fábricas no Brasil. Os rumores sobre a possível saída da montadora do país ganharam corpo após ela anunciar uma demissão em massa de funcionários, que acabou revertida no Tribunal Regional do Trabalho.
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Pelo menos foi isso o que o vice-presidente de comunicação e relações governamentais da GM do Brasil, Fábio Rua, afirmou durante sua participação no Congresso AutoData Perspectivas 2024.
De acordo com o executivo, os boatos que surgiram sobre o possível fechamento das fábricas no Brasil após o anúncio de uma demissão em massa são infundados. “A GM não saírá do Brasil”, sintetizou Rua.
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Por que a saída da GM foi especulada?
O anúncio das demissões em massa, posteriormente revisto por decisão do TRT, não foi o único fator que causou os boatos sobre a possibilidade de a fabricante fechar as portas no Brasil e passar a focar apenas em carros importados, como faz a Ford desde 2021.
Outros pontos levados em consideração são justamente os que levaram a rival a tomar a drástica decisão há dois anos. O principal deles é que a GM, assim como a Ford na época em que saiu do Brasil, vive momento ruim na China, principal mercado automotivo do mundo.
A montadora está com uma baixa de 25% nas vendas em comparação com 2022. Somando-se a esse fato o alto custo para produzir carros no Brasil e a queda na demanda por modelos 0km, a equação para o fechamento das fábricas parecia pronta. A realidade, porém, é outra e prevê novos investimentos no mercado nacional.
GM muda foco e pensa em híbridos
A GM chegou a afirmar, por meio do presidente Santiago Chamorro, que sua missão na eletrificação seria focada apenas em carros elétricos puros . Diante da adesão de Volkswagen , Stellantis e outras montadoras ao segmento dos híbridos, porém, a cúpula parece ter mudado de ideia.
Durante sua participação no Congresso AutoData, Fábio Rua revelou que a estratégia da GM para o Brasil pode incluir a fabricação de carros híbridos, algo até então descartado pelos executivos da montadora.
"Temos compromisso com o futuro e com a descarbonização. Novas tecnologias ao longo do tempo podem dar as caras e mostrar que elas são tão ou mais eficientes do que o carro a combustão. Não podemos negar a possibilidade, de lá na frente, termos a célula a combustível, híbrido. Não sei o que o futuro nos reserva, não só em termos de inovação como de escala e de competitividade”.
A GM projeta um crescimento entre 2% e 5% para 2024 e, para isso, sabe que não pode fugir de um movimento cada vez mais sólido em prol do carro híbrido. Segundo Rua, se “o futuro disser” que a marca precisa ser mais aberta a “um espectro de investimento em novas tecnologias”, assim será.
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