Uma mancha solar sofreu uma erupção durante a tarde de terça-feira (28). Ela liberou uma explosão de partículas da classe M 9,8, de intensidade média, que foi registrada pelo observatório Solar Dynamics, da NASA .
As erupções solares são divididas nas classes C, M e X, de intensidade baixa, média e alta, respectivamente. As da classe C causam poucos efeitos perceptíveis na Terra, mas as M e X são capazes de causar blecautes de rádio.
Foi o caso da explosão desta semana. A emissão de radiação ultravioleta interrompeu brevemente comunicações via rádio em regiões no oceano Pacífico e em partes da América do Sul, Central e do Norte.
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EARTH-DIRECTED SOLAR STORM LIKELY:
— Space Weather Watch (@spacewxwatch) November 28, 2023
We're still waiting coronagraph imagery to tell us about the size and velocity of today's M9.9-class solar flare induced coronal mass ejection (CME), but it is clear that a significant solar eruption has taken place, as evidenced by the coronal… pic.twitter.com/amz5UD0KWe
Esta explosão aconteceu acompanhada de uma ejeção de massa coronal (CME), uma espécie de grande bolha feita de plasma da coroa solar. A CME foi expelida diretamente na direção da Terra, e segundo um modelo da NASA, as partículas da ejeção devem chegar à Terra durante a sexta-feira (1º).
A CME mais recente está viajando pelo espaço junto de outra, liberada pelo Sol na segunda-feira (27), e que deve nos alcançar hoje. Juntas, estas nuvens de partículas solares podem causar tempestades geomagnéticas de intensidade G1 e G2, considerada baixa e moderada, respectivamente.
O que são tempestades geomagnéticas
As explosões solares e ejeções de massa coronal são fenômenos que fazem parte da atividade solar. A maioria das partículas vindas destes eventos é desviada pela magnetosfera da Terra, mas mesmo assim, algumas delas conseguem atravessar esta bolha protetora e chegam à atmosfera.
Quando isso acontece, estas partículas causam perturbações conhecidas como tempestades geomagnéticas. Tais tempestades podem proporcionar auroras coloridas nas regiões polares do nosso planeta, mas também são capazes de afetar a comunicação e redes elétricas.
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