Desenvolvido pelas empresas IHMC e Boardwalk Robotics, um novo robô humanoide usa luvas de boxe e "bate", suavemente, em um ser humano durante demonstração inédita. O vídeo poderia ser o prenúncio de uma nova distopia, onde máquinas perseguem seres humanos, mas, nas imagens, o invento não tem autonomia nenhuma, sendo mais um avatar de fibra de carbono, controlado por equipamentos de Realidade Virtual (VR), incluindo óculos e joysticks.
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Por outro lado, o impressionante robô humanoide, batizado de Nadia, é capaz de tornar os sonhos dos aficionados em jogos de luta realidade: controlar uma poderosa máquina e partir para a luta no "mundo real" contra os seus adversários, sem o risco de nenhum arranhão e nem de nocaute. Sabendo desse potencial, a demonstração acontece ao som da icônica trilha sonora da franquia de videogame Mortal Kombat .
Veja o robô em ação no ringue do laboratório:
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Segundo os responsáveis pelo novo robô, apelidado de Nadia, os movimentos dos braços e pernas do avatar robótico são completamente controlados pelo usuário que comanda os equipamentos de VR.
Potencialidades do robô
A máquina ainda não é completamente autônoma e, para funcionar, é conectada a uma fonte de energia — cabos estão ligados ao robô, o que diminui o impacto da experiência em controlar um avatar real, em 3D.
Além de atuar em lutas de boxe, o robô conta com 29 articulações e pode fazer muito mais do que dar socos, segundo os desenvolvedores. Inclusive, consegue navegar por terrenos complexos, como canteiros de obras com blocos de concreto espalhados no chão.
A seguir, confira o robô caminhando em um terreno caótico e resistindo a inúmeras adversidades:
O robô Nadia também pode ser “útil no combate a incêndios, resposta a desastres naturais e outros cenários que podem ser perigosos para os humanos”, afirmam os responsáveis pela máquina lutadora.
Inspiração do robô lutador
Vale mencionar que o robô humanoide recebe o nome de Nadia em homenagem à famosa ginasta romena Nadia Comăneci. Durante a sua trajetória, a atleta conquistou nove medalhas olímpicas, incluindo cinco ouros. Ela também foi a primeira ginasta a receber nota 10 (“desempenho perfeito”) em uma Olimpíada — o marco foi registrado nas Olimpíadas de Montreal em 1976.
Diante desse histórico de excelência, a inspiração está à altura de um robô humanoide que, no futuro breve, poderá surpreender por suas habilidades esportivas, incluindo a capacidade de luta. Enquanto isso, outros robôs humanoides já foram desenvolvidos até para mergulhar e nadar .
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