A General Motors (GM) ainda não desistiu de desinchar o quadro de funcionários e, para isso, caprichou no pacote preparado para uma nova rodada do PDV (Programa de Demissão Voluntária) em três fábricas de São Paulo — São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes.
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Depois de ser obrigada a rever a demissão de mais de 1.000 funcionários , por conta da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª. Região e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a montadora resolveu melhorar a proposta do PDV, que foi aceita pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região no dia 1º, e vale para todas as plantas da GM.
Segundo Renato Almeida, secretário-geral do sindicato, o órgão é contra qualquer fechamento de postos de trabalho, mas o programa de demissão voluntária, com as alternativas que foram apresentadas, é uma opção a ser considerada.
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“O PDV já era uma pauta nossa como alternativa às demissões arbitrárias que chegaram a ser feitas pela GM. O PDV, entretanto, não coloca um ponto final na luta em defesa dos empregos. Estaremos atentos a qualquer movimentação da empresa no sentido de realizar novos cortes”, avisou.
Quais as propostas do PDV da GM?
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, o período de adesão ao PDV teve início nesta terça-feira (5), e valerá até o dia 12 de dezembro. Se alguém optar por não aderir, terá estabilidade no emprego, ou seja, não poderá ser demitido, até 3 de maio de 2024.
As propostas do PDV da GM são as seguintes:
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Trabalhadores com 1 a 6 anos de fábrica
: 6 meses de salário, adicional de R$ 15 mil e plano médico por 3 meses (ou R$ 6 mil);
- Trabalhadores com 7 ou mais anos de fábrica : 5 meses de salário, um carro Onix Hatch LS (ou R$ 85 mil) e plano médico por 6 meses (ou R$ 12 mil).
Vale lembrar que a proposta do PDV é para benefícios extras, que serão pagos além das verbas rescisórias previstas em lei. Além disso, de acordo com a General Motors, para cada adesão ao PDV de trabalhadores ativos nas fábricas, um que esteja de licença remunerada será reincorporado ao quadro.
A GM espera a adesão de uma boa parcela dos funcionários para desinchar a folha de pagamentos. A planta de São José dos Campos, que conta com 4.000 colaboradores, é a que mais preocupa, e a montadora conta com a saída de pelo menos 840 funcionários do quadro até o fim do ano.
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