![Variantes genéticas podem aumentar ou diminuir a altura das pessoas Variantes genéticas podem aumentar ou diminuir a altura das pessoas](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/ar/sj/an/arsjang7jxjazpu0dn22w2xf7.jpg)
Um estudo publicado na plataforma BioRXiv identificou variantes genéticas que influenciam diretamente na altura das pessoas, deixando alguém mais alto ou mais baixo em cerca de 7 centímetros. Ao todo, foram 30 variantes apontadas pelos cientistas, que analisaram genomas de mais de 300 mil pessoas.
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Mas a equipe ressalta que essas variantes são consideradas muito raras: menos de 1% dos indivíduos são portadoras. Anteriormente, já foram identificadas mais de 12 mil variantes genéticas comuns que estão associadas à estatura, mas geralmente a influência é mínima, aumentando ou diminuindo a altura em um milímetro ou menos.
Essas raras têm um efeito médio de cerca de 3 centímetros, mas podem adicionar até 5 cm à altura de alguém ou tirar 7. A maioria parece agir alterando o nível de atividade dos genes, em vez de alterar as proteínas codificadas pelos genes.
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Pesquisas anteriores mostraram que certas variantes genéticas ligadas à maior altura também aumentam o risco de algumas doenças nervosas, cutâneas e cardíacas, mas os cientistas vinculados a esse estudo mais recente ressaltam a necessidade de futuras pesquisas para entender melhor essa relação.
Mas eles acreditam que existem condições para as quais realmente faz sentido a sua relação com as variantes associadas à altura, por razões físicas. É o caso, por exemplo, das varizes. Nesse caso, a teoria é que a condição é diretamente influenciada pelo retorno do sangue dos pés, que é mais exigente fisicamente.
DNA e altura
Em abril deste ano, cientistas apontaram os genes que determinam a altura da pessoa . No estudo, os pesquisadores da Harvard Medical School se concentraram nos genes ativados em células de cartilagem, presentes nas extremidades dos ossos.
Na ocasião, para chegar a 145 genes do crescimento, os pesquisadores examinaram 600 milhões de células de cartilagem em camundongos, e então cruzaram as descobertas dos roedores com informações genéticas em humanos. Neste ponto, descobriram inúmeras semelhanças, indicando possível relação. Atualmente, os autores envolvidos investigam cada um desses genes relacionado a altura.
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