A Nebulosa Carina brilha na foto destacada pela NASA nesta quarta-feira (6) no site Astronomy Picture of the Day . Existem várias estrelas jovens por lá emitindo luz tão energética que estão evaporando e dispersando as regiões formadoras de estrelas na nebulosa.
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Em meio à Nebulosa Carina, estão os pilares de poeira conhecidos pelo apelido Montanha Mística. A região é formada por hidrogênio gasoso, mas tem grandes quantidades de poeira escura. Por isso, ela aparece com cor marrom na foto.
A radiação e ventos estelares, formados por fluxos de partículas eletricamente carregadas, estão comprimindo e alterando a estrutura destes pilares de poeira. O resultado disso? Novas estrelas nascem ali.
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Esta região já foi observada pelo telescópio Hubble, cujos instrumentos revelaram grandes fluxos gasosos. Entre eles, estavam as emissões HH 901 e HH 902, que sinalizavam a formação de estrelas por lá.
Nebulosa Carina
A Nebulosa Carina é uma imensa nuvem de gás e poeira localizada a 7.500 anos-luz da Terra. Muito de sua paisagem foi criada pela ação dos ventos estelares acompanhados da radiação ultravioleta emitida por elas. Durante o processo, estas estrelas destroem o material que as cerca — ironicamente, esta matéria fez parte da grande nuvem das quais nasceram.
A primeira geração de estrelas jovens da nebulosa nasceu há cerca de três milhões de anos, brilhando nesta grande nuvem de hidrogênio molecular. Depois, a radiação emitida por elas passou a escavar o gás quente por lá — parte deste processo foi registrado em aglomerados gasosos escuros, que são nódulos de gás e poeira que resistiram à destruição da fotoionização.
Por isso, a Nebulosa Carina pode mostrar a formação de estrelas de forma parecida como acontece ao longo dos braços espirais da Via Láctea . Além de ajudar os astrônomos a entenderem os processos de nascimento das estrelas, esta grande nuvem de gás e poeira também pode ajudá-los a saber mais sobre a nebulosa que originou o Sistema Solar.
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