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Na última semana, os cientistas do braço de inteligência artificial do Google, o DeepMind, anunciaram a descoberta de 2,2 milhões de novos materiais que podem ser, oportunamente, usados na construção de aparelhos eletrônicos, chips e até baterias, melhorando a experiência do consumidor.
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O feito foi possível graças a nova ferramenta de aprendizado profundo (deep Learning) , apelidada de Graph Networks for Materials Exploration (GNoME). Isso porque ela aumenta a velocidade e a eficiência da descoberta de novos materiais. Inclusive, consegue prever a estabilidade deles.
Todo o processo envolvendo a nova ferramenta do Google DeepMind e os resultados foram descritos em artigo publicado na revista científica Nature , na última quinta-feira (29).
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Milhões de novos materiais
Segundo os pesquisadores, a ferramenta de IA GNoME encontrou 2,2 milhões de novos cristais, incluindo 380 mil materiais estáveis, sendo que estes poderão, no futuro, ser aplicados em tecnologias emergentes, como chips de computadores, baterias para carros elétricos e painéis solares.
Em comum, todas essas tecnologias que nos rodeiam dependem de cristais inorgânicos para funcionar. É também fundamental que eles sejam estáveis. Caso contrário, poderiam se decompor, comprometendo a qualidade e durabilidade dos produtos.
Agora, é preciso experimentar, na prática, se os achados gerados pela nova ferramenta do Google DeepMind são, de fato, funcionais e promissores para a indústria. Em tese, todos os 380 mil são candidatos promissores para a síntese experimental, fora dos sistemas operacionais. No momento, 736 dessas novas estruturas já são experimentadas no mundo real.
"Esperamos que esses recursos impulsionem a pesquisa na área de cristais inorgânicos e desbloqueiem a promessa de ferramentas de aprendizado de máquina como guias para experimentação”, afirma a equipe, em nota.
Dimensionando a descoberta
Para dimensionar a importância dos novos achados, a descoberta de novos cristais é, até hoje, um processo bastante demorado. As etapas podem se estender por meses e trazer resultados incertos.
Os engenheiros do Google DeepMind afirmam que a descoberta de 2,2 milhões novos materiais pelo GNoME, de uma única vez, seria o equivalente a cerca de 800 anos de conhecimento humano tradicional.
Entre os achados, estão 528 potenciais condutores de íons de lítio , que podem ser usados para melhorar o desempenho de baterias recarregáveis. No último estudo convencional do tipo, o número de materiais semelhantes identificados foi 25 vezes menor.
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