Chegou ao catálogo da Netflix nesta terça-feira (13) a produção Se eu Fosse Luísa Sonza , série documental que mostra os bastidores da carreira artística e da vida pessoal da cantora. Com participações especiais de amigos e familiares, além da polêmica presença do ex-marido e comediante Whindersson Nunes, a novidade fez muita gente se questionar o que levou Luísa , dentre tantas artistas, a ser “agraciada” com uma produção na plataforma.
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O motivo mais óbvio, é claro, é que Luísa é uma potência na indústria pop brasileira. Escândalo Íntimo , seu mais recente álbum, quebrou recordes no Spotify , atingindo a marca de 15,6 milhões de plays em apenas 24 horas e se consagrando como a maior estreia brasileira no serviço.
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Além disso, mesmo com apenas 25 anos, a artista acumula hits incontáveis em seus três álbuns de estúdio, que vão de músicas bem dançantes como Garupa e Modo Turbo até canções mais lentas e com letras mais profundas, como é o caso de Olhos Castanhos e Penhasco .
No entanto, há ainda outro fator que torna o nome da artista tão falado — e que está expresso na própria sinopse do documentário. Luísa Sonza é “a cantora pop mais polêmica do Brasil”. Título que “ganhou” após se envolver em uma série de controvérsias, que, para bem ou mal, fizeram com que seu nome ganhasse destaque na mídia.
Relacionamentos conturbados
Os relacionamentos amorosos de Luísa Sonza nunca ficaram muito tempo em segredo. Quase sempre envolvida com outras pessoas também famosas, a cantora viveu romances públicos bastante conturbados, que foram pauta de sites de fofoca e redes sociais.
O casamento com o youtuber Whindersson Nunes foi um deles. Aos 19 anos, a cantora teve toda a sua história de amor acompanhada de perto pela mídia, o que incluiu o romance, o casamento e a separação do casal. O divórcio, inclusive, anunciado dois anos depois da troca de alianças, foi alvo de especulações da imprensa, com Luísa sendo apontada como a responsável pelo fim da relação.
No ano seguinte, ao assumir um relacionamento com o também cantor Vitão, as acusações de traição se intensificaram. As ofensas e ameaças chegaram a tal ponto que o casal precisou passar um tempo no México, após ser alvo de ameaças de morte.
Recentemente, outra de suas relações que também ganhou muita repercussão foi o namoro com o influencer Chico Moedas. A união, que deu origem à música Chico — um dos grandes hits do seu novo álbum —, acabou, porém, tão rápido quanto começou. Após ouvir uma confissão do rapaz de que havia sido traída, Luísa foi em rede nacional anunciar o término, com direto a uma carta sobre a traição lida ao vivo no programa de Ana Maria Braga.
A acusação de racismo
Outra grande polêmica da carreira de Luísa ocorreu em 2020, quando a cantora foi processada por racismo pela advogada Isabel Macedo. A situação, ocorrida dois anos antes, se deu quando Luísa e Isabel estavam na mesma pousada em Fernando de Noronha, e Luísa teria batido no ombro da advogada, pedindo por um copo de água.
Ao descobrir que a jovem não era funcionária do local, Luísa teria ficado visivelmente surpresa com a notícia, o que levou Isabel a entender que isso se devia aos seus traços raciais. A situação a levou a entrar na Justiça com um pedido de indenização por danos morais e de retratação pública por parte da cantora.
O caso ganhou enorme repercussão nas redes sociais, especialmente por Luísa, inicialmente, ter negado as acusações.
Em agosto deste ano, o processo foi encerrado, mas a situação continuou repercutindo. A decisão de declarar em um programa da Globo o fim de seu relacionamento com Chico Moedas, inclusive, foi apontada por algumas pessoas como uma estratégia de "cortina de fumaça" da cantora, já que, no mesmo dia, o Estadão publicou uma entrevista com a autora da acusação.
Show vazio em João Pessoa
Recentemente, a cantora foi mais uma vez alvo de polêmicas após gravações de seu show em João Pessoa, na Paraíba, virem à tona. Isso porque, nas imagens, é possível ver um grande “buraco” na plateia devido à pouquíssima quantidade de pessoas no local.
A situação causou estranhamento em muita gente na internet, afinal, como uma cantora que detém recordes no Spotify e é um dos maiores nomes pop do Brasil não consegue lotar uma casa de shows?
O vídeo fez reacender uma discussão que também persegue Luísa há alguns anos e que defende a ideia de que, por ser uma “cantora montada por gravadora”, a artista não converte sua influência em fãs reais que compram ingressos e acompanham de verdade seus shows.
Na época, a polêmica ganhou ainda mais força por uma apresentação da cantora na cidade vizinha, Campina Grande, na Paraíba, ser cancelado aparentemente pela baixa venda de ingressos.
Fato é que, independente dos percalços — e em boa parte graças às suas repercussões —, Luísa continua sendo um nome diariamente falado pela mídia. O que explica muito do alvoroço e curiosidade que pairam sobre a figura da jovem gaúcha, além de justificar o interesse do streaming em produzir um documentário sobre tudo isso.
Para quem ficou curioso, a série documental Se Eu Fosse Luísa Sonza já está disponível na Netflix.
Leia a matéria no Canaltech .
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