O céu não é o limite! | Gemínidas, avião espacial chinês, Vulcan Centaur e
Daniele Cavalcante
O céu não é o limite! | Gemínidas, avião espacial chinês, Vulcan Centaur e

Em mais um resumo semanal das principais notícias astronômicas da semana, você vai conferir como foi a chuva de meteoros Gemínidas, que teve o pico visível no Brasil. Outras notícias incluem o adiamento do primeiro voo do foguete Vulcan Centaur, a falha de comunicação da Voyager 1, entre outras.

Vamos lá?

A chuva de meteoros Gemínidas

Na noite de quinta-feira (14), ocorreu o pico da chuva de meteoros Gemínidas que contou com algumas bolas de fogo além das "estrelas cadentes" convencionais. O evento é anual, e acontece quando a Terra passa pelo fluxo de detritos deixado pelo asteroide 3200 Phaethon.

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A chuva Gemínidas pode trazer mais de 100 meteoros por hora no hemisfério norte, mas para os habitantes do hemisfério sul o número é reduzido pela metade, aproximadamente. Ainda assim, os que puderam observar em um céu limpo e escuro tiveram um espetáculo memorável.

As cinzas do elenco de Star Trek no espaço

Foi adiado o lançamento do foguete Vulcan Centaur , da United Launch Alliance (ULA), que antes estava programado para a véspera de Natal. A missão vai levar uma carga com amostras das cinzas da atriz Nichelle Nichols e de outros membros do elenco original da franquia Star Trek . A missão também vai levar o lander Peregrine, da Astrobotic, que deve tentar realizar o primeiro pouso comercial na Lua.

Após o ensaio molhado (procedimennto no qual o foguete é abastecido com propelente e passa por quase todas as etapas do lançamento), a ULA teve resultados diferentes do esperado. Por isso, a empresa decidiu deixar o lançamento para algum momento durante o início de janeiro.

O lançamento do avião espacial da China

Na quinta-feira (14), a China lançou seu avião espacial experimental outra vez, usando um foguete Long March 2F a partir do Centro de Lançamentos Jiuquan, no Deserto de Gobi. Não há detalhes sobre os objetivos da missão ou a carga útil transportada.

Agora, a nave deve orbitar a Terra por algum período, conduzindo experimentos científicos e verificando tecnologias reutilizáveis. Após completar sua missão, ela va retornar ao local de pouso na China.

As 35 explosões de rádio no espaço

A fonte de rajadas rápidas de rádio (FRB) 20220912A intrigou os astrônomos, porque trouxe explosões mais repetitivas e misteriosas do que aquelas observadas antes. Segundo um novo estudo, esta fonte gerou 35 explosões durante 541 horas!

Além disso, a frequência da FRB 20220912A apresentou uma queda. Ao transformar os dados em notas sonoras por meio da sonificação, cientistas perceberam que esta redução tem som parecido com o de uma espéce de apito cósmico. A origem das FRBs ainda é um mistério, mas os pesquisadores suspeitam que os magnetares sejam fonte delas.

O retorno da nave Orion após orbitar a Lua

A NASA divulgou um novo vídeo da missão Artemis I nesta segunda-feira (11), que mostra a reentrada da espaçonave Orion após completar sua missão ao redor da Lua. Ao retornar, o veículo atravessou a atmosfera da Terra a 39.400 km/h.

Lançada em novembro de 2022 com o foguete Space Launch System (SLS), a Artemis I orbitou nosso satélite natural por algum tempo e depois retornou, descendo ao oceano Pacífico. Agora, a NASA se prepara para a Artemis II, o primeiro voo tripulado do programa, que tem lançamento programado para 2024.

A falha da Voyager 1

Um dos computadores de bordo da Voyager 1 sofreu uma falha de comunicação , impedindo a transmissão correta de dados científicos. Mesmo após a reinicialização do sistema, os códigos binários enviados pelo dispositivo continuam chegando corrompidos à Terra.

Lançada em 1977, a Voyager 1 fez história ao se tornar a primeira espaçonave a chegar ao espaço interestelar. Agora, ela está a mais de 20 bilhões de quilômetros da Terra.

A nova Era geológica na Lua

Um grupo de pesquisadores propuseram a declaração do chamado "Antropoceno Lunar" , uma nova era geológica que reconhece a força humana como principal causadora das mudanças no ambiente lunar.

Desde 1959, a humanidade afeta a superfície da Lua, causando perturbações no regolito e impactos irreversíveis. Para autores do novo estudo, a declaração do Antropoceno Lunar pode chamar a atenção para a vulnerabilidade de locais históricos e antropológicos por lá.

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