![Se jogarmos uma abóbora no oceano, a que profundidade ela vai implodir? Se jogarmos uma abóbora no oceano, a que profundidade ela vai implodir?](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/13/by/45/13by45f8ks4vj12k3ukpuf6lb.jpg)
Desde que o submarino Titan, da OceanGate Expeditions , implodiu, as pessoas têm buscado entender quais materiais e qual profundidade são necessários para que ocorra uma implosão. Por exemplo, uma abóbora, muito dificilmente, irá implodir, mesmo após afundar muitos metros nas profundezas do oceano.
- Qual a pressão máxima suportada pelo corpo antes de ser esmagado pela água?
- Por que tripulantes do Titan não sentiram a morte na implosão do submarino?
Vale lembrar que uma implosão ocorre quando um objeto ou qualquer outra coisa colapsa e desmorona em direção ao seu centro, como resultado de uma diferença entre a pressão interna e externa. O efeito é o oposto da explosão, onde a força é liberada de dentro para fora.
A seguir, confira a simulação da implosão de um submarino:
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Em alguns casos, a implosão e o poder do vácuo são menos drásticos, especialmente quando ocorre na superfície da terra. Veja um exemplo, utilizando uma carreta de caminhão:
Implosão de abóboras
Para entender se e quando os vegetais implodem nas profundezas do oceano, o norte-americano Daniel Riley, cinegrafista e criador do canal de Youtube Rctestflight, conduziu inúmeros experimentos com abóboras . Confira a gravação dos testes, em inglês:
Para submergir as abóboras, Riley construiu um equipamento especial de testes. A estrutura consiste em uma espécie de jaula com redes e vigas de metal. Ali, o vegetal fica “flutuando”, preso pela rede, enquanto a estrutura metálica desce devido ao peso.
Sem esse aparato, a abóbora simplesmente não afundaria e ficaria boiando. Basicamente, a densidade dela é menor que a da água, o que a impede de chegar até as profundezas naturalmente.
No primeiro teste, a abóbora chegou a descer de 50 a 60 metros de profundidade. No entanto, ela voltou praticamente intacta, exceto por uma pequena rachadura na casca — através desse buraco, entrou água no vegetal.
A implosão não aconteceu. Isso porque a estrutura se rompeu, mesmo que pouco, antes de existir uma diferença tão grande de pressão entre o lado interno e o externo, o que poderia desencadear o processo de autodestruição.
Mais testes de implosão
Não contente com o resultado de que uma abóbora não iria implodir em condições naturais, Riley testou outras formas de submergir o vegetal. Por exemplo, tapou os buracos com uma fita adesiva e embrulhou o legume em uma sacola, após tentar tirar o ar de forma manual. Desta vez, o saco voltou rasgado, a abóbora tinha mais furos e nenhuma implosão ocorreu.
Por fim, ele colocou a abóbora em um saco fechado a vácuo — aqueles usados para embalar travesseiros e roupa de cama. Também tirou todo o ar, deixando apenas água dentro do vegetal. O “vácuo” foi gerado por um aparelho manual.
Quando a abóbora desceu aproximadamente entre 180 a 200 metros, ela finalmente implodiu, dobrando-se para dentro. O resultado se parece mais com o que aconteceu com a carreta do caminhão, do segundo vídeo, do que com o submarino, do primeiro.
Leia a matéria no Canaltech .
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