A Intel chegou a um acordo com o governo de Israel para construir sua nova fábrica de semicondutores no país. A parceria acontecerá mediante incentivos fiscais da ordem de US$ 3,2 bilhões e investimento de US$ 25 bilhões do time azul, o maior da história feito por uma empresa privada em Israel.
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Durante o evento AI Everywhere, realizado no dia 14 de dezembro, Pat Gelsinger já havia anunciado que a Intel estaria investindo em suas fábricas de semicondutores para aumentar sua presença no mercado global de silício. Expandir a esse tipo de operação na região é uma medida estratégica da empresa para viabilizar um fluxo de abastecimento estável de chips para a Europa.
You have ideas. We have the silicon, the software and the solutions to make them happen.
Accelerating innovation #StartsWithIntel https://t.co/Sdk5azp8e8 pic.twitter.com/Fq26RzpQx8-
— Intel (@intel) October 16, 2023
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Consolidação como fornecedora
A Intel já é uma das maiores fabricantes de processadores e componentes especializados do mundo, mas, após a crise de abastecimento de silício de 2018, ela passou a buscar independência de parceiros. Alguns chips específicos de seus produtos ainda são feitos pela TSMC , atual líder no mercado, mas aos poucos a empresa está migrando toda sua cadeia de produção para plantas próprias.
Além disso, ela firmou recentemente um acordo para produzir chips móveis para a ARM a partir de 2024 utilizando processo Intel 18A em 1,8 nm . A iniciativa visa utilizar a parceria para acelerar a adoção de seu silício e consolidar sua participação como fornecedora de semicondutores, concorrendo diretamente com Samsung e TSMC, duas das principais empresas do setor.
Intel will likely use 18A advanced node to manufacture ARM’s own chips, benefiting Intel’s foundry business / Intel可能會採用18A先進製程製造ARM自家芯片，這對英特爾的晶圓代工業務可能是利多 https://t.co/DW83EuqZj8
— 郭明錤 (Ming-Chi Kuo) (@mingchikuo) September 8, 2023
Durante o AI Everywhere o Canaltech teve a oportunidade de entrevistar Christoph Schell, vice-presidente executivo da Intel, sobre a possibilidade de realizar investimentos como o de Israel também na América Latina, especialmente no Brasil. Schell revelou que no momento ainda não há planos específicos para a região, mas o setor industrial do país está se atualizando e é provável que a demanda por chips especializados cresça na próxima década.
Caso isso realmente ocorra, Schell afirma que o país, sem dúvidas, estará na lista de regiões prospectadas para implantação de fábricas da Intel.
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